VULNERABILIDADE DO HOMEM EM SEU AMBIENTE DE TRABALHO: QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE

Autores

  • Emilly Suzane Padilha da Silva Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Quésia de Almeida Dias Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Ionara Ferreira de Sousa Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Samara Trindade de Almeida Sena Mendes Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Kauan Alcantara Teixeira de Menezes Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Ana Karynne Sousa Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Rivorge Lima Silva Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Paula Paulina Costa Tavares Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)

DOI:

https://doi.org/10.25194/rf.v20iSuplementar.1975

Palavras-chave:

Saúde do homem, Vulnerabilidade em saúde, Local de trabalho, Processo saúde-doença

Resumo

O ato de trabalhar é descrito como uma atividade profissional, individualizada ou coletiva, que exige atender a uma determinada finalidade, sendo que essa atividade central na vida do ser humano pode ser remunerada ou não(1). Apesar do ambiente de trabalho gerar sentimentos de satisfação e contentamento, muitas vezes o ser humano resiste em reconhecer que ele pode implicar em doenças, acidentes e transtornos, levando-o a ocultar o adoecimento o que contribui com os fatores do processo saúde-doença (2,3).

Um fator a ser considerado quanto à problemática do cuidado ao bem-estar da população masculina, é a dificuldade que o grupo tem em reconhecer suas próprias necessidades de saúde, o que fortalece a questão da invulnerabilidade do homem(3). A vulnerabilidade em saúde vai estar ligada diretamente aos riscos a que uma população estará ou não exposta, favorecendo assim o desenvolvimento de problemas e danos à saúde(4,5).

Muitas vezes a procura pelos serviços da Atenção Primária à Saúde (APS) pelo público masculino significa ausentar-se do trabalho, colocando em risco a subsistência econômica, levando-os a deixar muitas vezes a saúde em ordem secundária(3).

Em relação aos índices de morbimortalidade, a população masculina possui números elevados quando em comparação com a população feminina, e, ao enfrentarem a mesma doença, os homens dispõem de uma menor expectativa de vida. Uma pesquisa realizada em 2016 apontou que a perspectiva de um indivíduo de 30 anos morrer de uma doença não transmissível antes dos 70 anos de idade foi 44% maior entre os homens comparado às mulheres(4,6).

Torna-se pertinente salientar que alguns dos fatores que levam essa população a encontrar-se inseridos nesses dados deve-se a falta de procura por serviços de saúde ou mesmo por medo da descoberta de uma doença, que pode estar relacionada à exposição a acidentes de trabalho, negligência com a alimentação adequada e a prática de exercícios físicos (7).

Atualmente, a Política Nacional de Assistência Integral à Saúde do Homem (PNAISH) visa integralizar e dispor o acesso do público masculino entre 20 e 59 anos de idade às unidades de saúde, tanto no que tange a informação quanto no que se refere à prevenção e promoção da saúde, visando a redução nos índices de morbimortalidade(8,9) .

Diante do exposto, fica claro que a vulnerabilidade masculina sofre influência de diversos fatores, os quais podem contribuir para uma saúde debilitada. Nesse sentido a implementação de intervenções relacionadas a prevenção e promoção da saúde no ambiente de trabalho propicia promover bem-estar e qualidade de vida a esta população, através informações que gerem reflexões e conhecimentos acerca de assuntos relevantes para os homens, proporcionando a prática do autocuidado(10).

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Publicado

2023-12-04

Como Citar

Suzane Padilha da Silva, E., Almeida Dias, Q., Ferreira de Sousa, I., Trindade de Almeida Sena Mendes, S., Alcantara Teixeira de Menezes, K., Karynne Sousa, A., Lima Silva, R., & Paulina Costa Tavares, P. (2023). VULNERABILIDADE DO HOMEM EM SEU AMBIENTE DE TRABALHO: QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE. Revista Formadores, 20(Suplementar), e1975. https://doi.org/10.25194/rf.v20iSuplementar.1975