DIETOTERAPIA NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO: O QUE SE SABE?
DOI:
https://doi.org/10.25194/rf.v20iSuplementar.1863Palabras clave:
Depressão, Dietoterapia, Tratamento nutricional, Promoção da SaúdeResumen
A depressão é uma doença mental reconhecida pelo comprometimento do estado físico e psicológico do indivíduo. Seus principais sintomas são: tristeza persistente, falta de energia, irritabilidade, ansiedade, perda de interesse por atividades que normalmente geravam prazer, baixa autoestima, alteração do sono e do apetite (SEZINI et al., 2014). Sua incidência chega em torno de 300 milhões de pessoas no mundo, sendo no Brasil cerca de 11,5 milhões de pessoas atingida por essa doença, tendo uma concentração nas regiões Sul e Sudeste com 15,2% e 11,5%, Centro-Oeste (10,4%), Nordeste (6,9%) e Norte (5%) (IBGE, 2020).
Diante este cenário, destaca-se que a direta influência da nutrição na microbiota intestinal, pode influenciar o desenvolvimento de sistemas cerebrais de neurotransmissores e modular distúrbios afetivos e relacionados ao estresse e percepção da dor. Logo, perturbações e distúrbios da microbiota com mudanças na dieta podem levar a comportamentos viciantes ou depressivos. Em consequência, restaurar um microbioma intestinal perturbado pode ser uma estratégia de tratamento desejável para a depressão, especialmente porque a maioria dos pacientes clinicamente deprimidos sofre adicionalmente de obesidade, perda ou ganho de peso, distúrbios do apetite e constipação (LANG et al., 2015).