AUTORREGULAÇÃO DA APRENDIZAGEM DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.25194/rf.v20iSuplementar.1834Palavras-chave:
Adolescência, Autorregulação da aprendizagem, Ensino MédioResumo
Pesquisas realizadas na área da psicologia do desenvolvimento indicam que as habilidades de planejamento e de regulação da atividade surgem a partir da idade pré-escolar e desenvolvem-se ao longo dos demais estágios1. No ensino médio, a expectativa que se tem, considerando a idade e a aquisição do pensamento abstrato e hipotético dedutivo, é que o adolescente tenha adquirido a capacidade de pensar sobre os próprios pensamentos e criar estratégias autorregulatórias de aprendizagem.
A aprendizagem autorregulada está relacionada com o afeto, a motivação, a predisposição e a ação autônoma do indivíduo para o aprendizado. Assim, levando-se em conta o desenvolvimento cognitivo na adolescência, espera-se que sejam capazes de uma autorregulação ativa no processo de aprender, ou seja, que sejam capazes de criar estratégias adequadas para a tarefa, monitorar o próprio progresso e avaliar o resultado obtido2. De modo geral, ser um aprendiz estratégico implica em dominar as técnicas necessárias ao empreendimento das estratégias. Essas estratégias referem-se não somente ao comportamento, mas também aos pensamentos desenvolvidos pelo aprendiz durante seu processo de codificação, memorização, processamento e resgate das informações recebidas3.
Têm sido investigadas, recentemente, quer na literatura internacional, quer na literatura nacional as estratégias usadas espontaneamente ou adquiridas mediante intervenções, bem como quais os aspectos emocionais, afetivos e demográficos que favorecem ou não o comportamento estratégico do estudante4. Em consonância, o presente estudo teve como objetivo colaborar para a ampliação do conhecimento sobre a autorregulação da aprendizagem no Ensino Médio, identificando os instrumentos utilizados para avaliar a autorregulação da aprendizagem de estudantes adolescentes brasileiros.