INTELIGÊNCIA EMOCIONAL DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
DOI:
https://doi.org/10.25194/rf.v21i3.2132Resumo
Resumo: As demandas da atualidade deixam cada vez mais as crianças pequenas sem a assistência constante de suas mães, como consequência, as crianças vão para creches e escolas cada vez mais cedo. Consequentemente, algumas crianças entram na escola sem uma boa estrutura de autoconceito, autoestima e com demandas emocionais que afetarão suas vidas, suas interações sociais e seus processos educacionais. Contudo, a Inteligência Emocional na Educação Infantil é de fundamental importância para o desenvolvimento integral das crianças, pois é na Educação Infantil que as bases para o aprendizado e o bem-estar são estabelecidas, bem como a compreensão do eu e o cultivo das emoções são fundamentais nesse período da vida. O objetivo deste artigo é examinar o papel da educação emocional no desenvolvimento acadêmico das crianças na educação infantil, investigando como o ensino de habilidades socioemocionais podem influenciar e favorecer o desempenho escolar, o engajamento na aprendizagem, melhorar as interações sociais e relacionamento com os pares, e promover bem-estar psicológico e emocional, bem como perceber quais estratégias para desenvolver inteligência emocional são eficazes no ambiente escolar. Associado a este objetivo, buscou-se especificamente responder aos seguintes questionamentos: Quais são os impactos positivos da promoção da inteligência emocional desde os primeiros anos de vida? Como a educação emocional pode contribuir para o desenvolvimento social e acadêmico das crianças na Educação Infantil? e Quais são as estratégias para desenvolver Inteligência Emocional, para favorecer as habilidades socioemocionais e o bom desempenho acadêmico? Para responder tais questionamentos, a pesquisa utiliza uma abordagem qualitativa, de natureza básica e descritiva, e com procedimento bibliográfico. O estudo se embasa em teóricos e pesquisadores que possuem a leitura e os saberes na prática da inteligência emocional da criança no âmbito escolar como foco, sendo eles: Vygotsky (1930); Malaguzzi (1960); Goleman (1995); Antunes (2012); BNCC (2017); Bruner (1960).