FITOTERÁPICOS NO DESEMPENHO ESPORTIVO
DOI:
https://doi.org/10.25194/rf.v20iSuplementar.2039Palabras clave:
Esporte, Fitoterápicos, AtletasResumen
Introdução:
Os fitoterápicos estão sendo cada vez mais procurados e utilizados pelos praticantes de atividade física como uma alternativa ergogênica mais natural e segura, do que os suplementos sintéticos. As propriedades terapêuticas relacionadas a melhora do desempenho esportivo, estão atribuídas aos compostos fitoquímicos presentes nessa matéria-prima. No entanto, assim como qualquer outro suplemento, os fitoterápicos devem ter garantias de qualidade e efeitos comprovados para maior segurança de uso à população, através de pesquisas e estudos científicos.
Objetivo: Sumarizar estudos que avaliaram a utilização de fitoterápicos para melhoria do desempenho físico.
Método: Trata-se de uma revisão integrativa sobre estudos que avaliaram os efeitos dos fitoterápicos no desempenho esportivo. A busca de artigos científicos foi realizado nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Google acadêmico e SCIELO. Foram incluídos todos os artigos originais publicados até março de 2023, nos idiomas português, inglês e espanhol, a partir da conjugação dos descritores “fitoterápicos”, “plantas medicinais”, “performance”, “esporte”.
Resultados (esperados / parciais): O uso de fitoterápicos no esporte está associado ao maior desempenho dos atletas, pois possui efeitos como o aumento da testosterona e libido, a melhora na qualidade do sono, perda de peso e controle de stress e ansiedade. O conjunto desses benefícios melhoram o momento do treinamento, o descanso e todo o contexto de preparação para competições. No entanto, ainda existem poucos estudos que comprovam esses efeitos na prática esportiva. Os principais fitoterápicos citados na literatura para melhora do desempenho físico, são: Camellia sinensis, Tribullus terrestris, Rhodiola, Rosea, Curcuma longa e Prunus cerasus. Dentre estes, destaca-se a Prunus cerasus (cereja azeda) e Camellia sinensis (chá verde), por apresentarem mais estudos. Os resultados mostraram que a cereja azeda é promissora na recuperação pós-treino e redução de dores musculares, e o chá verde contribuiu na oxidação de gorduras e efeito antioxidante, tendo seus efeitos potencializados quando associado a prática de exercícios. De modo geral, verificou-se que os fitoterápicos apresentam potencial para melhora do desempenho esportivo, contudo ainda há uma carência de estudos que avaliem e atestem a segurança e eficácia desses compostos.
Descritores: Esporte; Fitoterápicos; Esporte; atletas.
Eixo temático: Ciência da saúde.