INTERVENÇÃO EDUCATIVA SOBRE FATORES QUE INFLUENCIAM A SEXUALIDADE MASCULINA: UM RELATO DE EXPERÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.25194/rf.v20iSuplementar.1950Palabras clave:
Sexualidade, Homem, Educação em saúdeResumen
A saúde sexual engloba fatores como o bem-estar emocional, físico, social e comportamental e não simplesmente evitar doenças ou disfunções. No decorrer dos anos a saúde sexual masculina tem sido mais explicitada, colocando em vista a importância da prevenção como forma de vivenciar o envelhecimento com qualidade de vida. No entanto ainda há resistência em abordar questões sexuais devido estigma, atraso ou falta de conscientização sobre disfunções sexuais. Problemas psicológicos tais como ansiedade, irritabilidade, insônia, estresse, pornografia, vícios em jogos, uso e abuso de álcool e drogas, alimentação, sono, descanso e sedentarismo são fatores que influenciam no desempenho sexual do homem, além de questões médicas(1). A saúde masculina é bastante negligenciada e a assistência à saúde pouco procurada. Ainda existe preconceito quanto a busca por atendimento ou orientação sobre assuntos de cunho sexual, além de uma preocupação reduzida em relação aos aspectos referentes às condições de saúde ou doença no homem(2). O tabu em abordar questões sexuais masculinas dificulta a resolução de possíveis problemas, assim como o entendimento sobre os fatores que interferem no baixo desempenho sexual. É importante considerar também, que para a preservação adequada da autoestima, os homens necessitam de um desempenho sexual saudável, favorecendo assim uma boa qualidade de vida(2).
De acordo com Ministério da Saúde(3), a ejaculação precoce é um dos transtornos sexuais mais comuns no sexo masculino, afetando em média de 20% a 30% dessa população, enquanto a ejaculação retardada acomete menos de 3% dos homens, contudo, a maior parte dessas condições podem ser tratadas.