IDENTIFICAÇÃO DO NÍVEL SÉRICO DA PROTEINA C REATIVA NA POPULAÇÃO NEGRA DO RECÔNCAVO BAIANO

Autores/as

  • Leandro Henrique da Silva Neiva Souto Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Manuela Luanny Ventura Rocha Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Maurício Ferreira de Souza Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Wilhiane Silva Lima Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Lorena Santos Souza Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Allan Israel Fortaleza Santos Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Francerese Santos Batista Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Jônatas Barbosa Fabrício da Silva Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Márcia Otto Barrientos Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Elenilda Farias de Oliveira Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)

DOI:

https://doi.org/10.25194/rf.v20iSuplementar.1892

Palabras clave:

Proteína C-Reativa, Vulnerabilidade e Saúde, População Negra

Resumen

Introdução: A proteína C reativa (PCR) é um marcador da inflamação aguda, causada por algum processo inflamatório e/ou infeccioso. Baseando na sua grande eficácia, a análise da PCR é utilizada como marcador de risco em problemas cardiovasculares, infecções crônicas e agudas, pós-operatórios, neoplasias e inflamações não infecciosas. Desde modo, pode-se entender que a população negra enfrenta problemas de desigualdades socias acarretando escassez na qualidade de vida e assistência à saúde.

Objetivo: Identificar a prevalência da Proteína C Reativa na população negra do Recôncavo Baiano.

Método: A pesquisa de campo de caráter descritivo, quantitativo e transversal, aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade Adventista da Bahia com registro do CAAE 45556221.4.0000.0042, realizada no Recôncavo Baiano, no município de Cachoeira/BA. A análise foi composta de uma amostra de 296 participantes, que atendiam os critérios de inclusão: ser autodeclarado preto, ter 18 anos ou mais, ser morador do Recôncavo Baiano por no mínimo 02 anos, em seguida todos assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, e logo após foi realizada a coleta de dados. Os participantes que apresentavam 1º grau de parentesco e algum tipo de comprometimento mental e intelectual, foram excluídos do estudo. Para análise da proteína C reativa (PCR), foi coletado 10 ml de sangue por punção venosa, os pacientes não estavam em jejum, e armazenados em tubos com EDTA, para obter o soro centrifugou-se as amostras por 10 min. em 3000 rpm. O teste PCR imunolatex por aglutinação indireta aplicado para avaliar a amostra foi o qualitativo. A análise laboratorial foi feita com lâmina de vidro lisa, pipetados 25 microlitros de plasma e de reagente, espatulado com espátula plástica e analisado a aglutinação por 2min. sob uma fonte luminosa. Os resultados foram tabulados e registrados com identificação e contato do participante na plataforma SPSS Statistics 2.0.

Resultados parciais: Entre os 296 participantes 194 (65,5%) eram do sexo feminino e 102 (34,5%) do sexo masculino, em que se autodeclaram como, negros 273 (92,2%) e brancos 23 (7,8%). Mediante as análises laboratoriais os dados encontrados a respeito da PCR foram os seguintes, resultados positivos 15 (5,0%) dos quais 12 (80,0%) eram mulheres e 3 (20,0%) eram homens e os resultados negativos foram 281 (95,0%). A presença da inflamação em fase aguda nas amostras positivas, auxilia no diagnóstico e controle da inflamação, porém há necessidade de mais exames que indiquem a causa da resposta inflamatória. Compreendendo a frequência de teste obtidos com o resultado positivo e a função da PCR como marcador de risco em desordens sistêmicas, espera-se que mais estudos robustos possam evidenciar a relação da PCR na população negra.

Descritores: Proteína C-Reativa; Vulnerabilidade e Saúde; População Negra.

Eixo temático: Ciências da Saúde.

Publicado

2023-12-01

Cómo citar

Henrique da Silva Neiva Souto, L., Luanny Ventura Rocha, M., Ferreira de Souza, M., Silva Lima, W., Santos Souza, L., Israel Fortaleza Santos, A., Santos Batista, F., Barbosa Fabrício da Silva, J., Otto Barrientos, M., & Farias de Oliveira , E. (2023). IDENTIFICAÇÃO DO NÍVEL SÉRICO DA PROTEINA C REATIVA NA POPULAÇÃO NEGRA DO RECÔNCAVO BAIANO. Revista Formadores, 20(Suplementar), e1892. https://doi.org/10.25194/rf.v20iSuplementar.1892