QUALIDADE DE VIDA EM INDIVIDUOS DIABETICOS NO RECONCAVO BAHIANO
DOI:
https://doi.org/10.25194/rf.v20iSuplementar.1874Palabras clave:
Qualidade de Vida, Diabetes Mellitus, BahiaResumen
O crescimento da população, a melhoria do acesso aos serviços de saúde e o aumento da expectativa de vida têm contribuído para o aumento do número de idosos e, simultaneamente, para o maior número de casos de diabetes. A prevalência global da doença em pessoas entre 60 e 79 anos é de 18,6%, mais do que 134,6 milhões de pessoas, representando 35% dos casos em adultos. Em 2035, espera-se alcançar uma média de 252,8 milhões de casos diagnosticados com Diabetes Mellitus ¹.
No Brasil, dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013, constatou uma prevalência de diabetes de aproximadamente 20% entre idosos acima de 65 anos, um contingente superior a 3,5 milhões de pessoas. Quando relacionado à morbidade por região, o percentual de adultos maiores de 18 anos com diagnóstico de diabetes na região Nordeste é de 5,8%, e de 6% no município de Salvador ².
Como condição crônica o diabetes, exige da pessoa com a doença o seguimento de um regime terapêutico de autocuidado diário, que é necessário para manutenção do controle metabólico. Essa necessidade de adaptação somada à própria condição crônica poderia atuar influenciando negativamente na qualidade de vida dessas pessoas ³,⁴.
Pesquisas revelam que a qualidade de vida (QV) de pacientes com DM é menor do que naqueles sem a doença, e os aspectos envolvidos nessa relação ainda não são totalmente conhecidos. Cabe ressaltar que algumas variáveis tais como: tipo de DM, uso de insulina, idade, complicações, nível social, fatores psicológicos, etnias, educação, conhecimento sobre a doença, tipo de assistência, entre outras, pode interferir na QV destes pacientes ⁵.
A Qualidade de Vida Relacionada à Saúde tem sido utilizada na área para diferenciar da Qualidade de Vida no sentido genérico. É considerada sinônimo do termo “estado de saúde percebido”, o qual contém três grandes domínios: físico, psicológico e social ⁶. Essa temática emerge no cenário das pesquisas como uma nova possibilidade de direcionamento das práticas em saúde principalmente na atenção básica, por ser porta de entrada para as ações e serviços. Sendo assim, o estudo da qualidade de vida relacionada à saúde viabiliza ainda a criação de estratégias e programas de intervenção eficazes para promoção da integralidade do cuidado a portadores de diabetes mellitus ⁷.