FATORES DE RISCO RELACIONADOS À ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
DOI:
https://doi.org/10.25194/rf.v20iSuplementar.1864Palabras clave:
Anemia infecciosa, Fatores de risco, Epidemiologia, Defesa sanitária animal.Resumen
Introdução
A Anemia Infecciosa Equina (AIE) é causada por um vírus RNA do gênero Lentivirus, da família Retroviridae. Sua sintomatologia inclui episódios febris, perda de peso, debilidade progressiva, mucosas ictéricas, edemas subcutâneos e anemia, comprometendo o desempenho dos equídeos e frequentemente leva o animal a óbito. A prevalência da doença varia de acordo com as regiões, tem ampla distribuição no país, sendo atualmente considerada a principal doença infectocontagiosa da eqüideocultura brasileira. Sua transmissão ocorre pelo sangue e secreção corporal de animais infectados e por meio de insetos hematófagos. É uma doença essencialmente crônica, embora possa se apresentar nas formas hiperaguda, aguda e subaguda. O período de incubação varia de 3 a 70 dias, com média de 15 a 20 dias. Diversos fatores contribuem para a propagação e manutenção desta enfermidade no ambiente, alguns de origem ecológico-ambiental e outros proporcionados pelo homem. A população quantitativa e qualitativa de insetos hematófagos, densidade do rebanho equino, bem como as práticas de manejo, tem forte impacto sobre a dinâmica desta enfermidade. Evitar a disseminação do vírus da Anemia Infecciosa Equina tem se demonstrado um grande desafio, num país com dimensões continentais e sérios problemas sociais.