ANÁLISES HISTOLÓGICAS DAS CÉLULAS DE CLORETO DE TILÁPIAS DO NILO EXPOSTAS EM DIFERENTES NÍVEIS DE SALINIDADE
DOI:
https://doi.org/10.25194/rf.v20iSuplementar.1862Palabras clave:
Brânquias, Células de cloreto, Tolerância, SalinidadeResumen
A maioria das espécies de tilápias é capaz de tolerar uma ampla variedade de salinidade. São espécies eurihalinas e, portanto, possuem habilidade para sobreviver em águas estuarinas ou mesmo em água do mar (GARCÍA-ULLOA et al., 2001). Essas espécies podem crescer e se reproduzir em água salgada, no entanto, os limites de tolerância variam consideravelmente, em função da espécie, da linhagem, da idade, do tempo e do método de aclimatação à água salgada e dos fatores ambientais (CHERVINSKI e HERING, 1973; SURESH e LIN, 1992). A tilápia do Nilo apresenta tolerância moderada à salinidade, suportando até 36‰ quando a transferência de água doce para água salgada é feita pelo método gradual, e de 18‰ quando a transferência é direta, sendo a faixa ótima de 5 a 10‰. Essa capacidade de tolerância da tilápia às águas salobras ou salinas torna o cultivo dessa espécie uma alternativa para as regiões onde há ambientes favoráveis, como por exemplo, as regiões estuarinas ou costeiras. Contudo, flutuações nos níveis de salinidade podem gerar estresse sobre os animais expostos, podendo modificar seu estado homeostático (BALDISSEROTO, 2009).