ESCORES DE NEUROPATIA PERIFERICA EM INDIVÍDUOS COM DIABETES NO RECONCAVO BAHIANO
DOI:
https://doi.org/10.25194/rf.v20iSuplementar.1822Palabras clave:
Neuropatia Periférica Diabética, Atenção Básica, Pé diabéticoResumen
Diabetes Mellitus (DM) é um distúrbio metabólico, crônico, responsável por complicações que afetam a macro e a microcirculação com a prevalência de 7,6% em adultos no Brasil ¹. Pela elevada prevalência de 25% para 50% da DM na América Latina, afetando 4–16% da população, espera-se um aumento no número dessas complicações.
Considerada a forma mais comum e prevalente da neuropatia periférica diabética (NPD): neuropatia ou polineuropatia diabética simétrica distal, afeta cerca de 17% das pessoas diagnosticadas com DM há mais de cinco anos e 42 a 65% daquelas com diagnóstico há mais de dez anos ². A neuropatia simétrica distal desenvolve-se de forma lenta, progressiva e simétrica, manifestando-se inicialmente por alterações sensitivas e autonômicas, com comprometimento de fibras finas e, com a progressão.
A Neuropatia Periférica Diabética são as complicações mais prevalentes do diabetes, afetando diferentes partes do sistema nervoso com diversas manifestações clínicas. O reconhecimento precoce e o manejo adequado da neuropatia no paciente com diabetes são importantes por diferentes razões, entre elas 50% das neuropatias periféricas diabéticas podem ser assintomáticas. Se não for reconhecido e se o cuidado preventivo com os pés não for implementado, os pacientes correm o risco de lesões irreversíveis nos pés ³.
Portanto a identificação precoce de indivíduos com o risco de NP e em estágios iniciais é importante para a promoção de estratégias. Várias abordagens são preconizadas para mudanças de comportamento de pessoas e grupos ⁴.