“PRODUTO EDUCATIVO 70 X 7”: PROMOÇÃO DA HABILIDADE SOCIAL DO PERDÃO NO CLUBE DE DESBRAVADORES

Autores/as

  • Kimberlly Pablinni Dourado Costa Guimarães Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Maria Brena Sousa da Silva Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Aníball Dias de Almeida Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Edilma Silva Azevedo Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Deisnaianne Pereira Montelo Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Layla Ruthelly de Sousa Morais Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Ellen Zoppi dos Santos Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Anselmo Cordeiro de Souza Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)

DOI:

https://doi.org/10.25194/rf.v20iSuplementar.1769

Palabras clave:

Adolescentes, Perdão, Habilidades Sociais, Promoção da Saúde

Resumen

           Perdoar não é uma fórmula mágica capaz de resolver conflitos sem levar em conta os sentimentos. Este equívoco pode ter origem na educação que recebemos. O processo é lento e depende: da ferida provocada, das reações do ofensor, dos recursos do ofendido. Para que o processo seja autêntico devem ser mobilizadas em todas as faculdades: sensibilidade, coração, inteligência, vontade e fé. O perdão liberta-nos, cura as nossas feridas e permite-nos crescer. É difícil perdoar e é necessário muita força e capacidade de amar para conseguir perdoar. Não se pode forçar o perdão. Contudo, o perdão é imprescindível nas nossas vidas se queremos viver em paz. Quando nos magoam, qualquer que seja o aspecto em que nos sentimos afetados, há um movimento interior no sentido de imitarmos quem nos ofendeu como se um vírus nos tivesse contaminado. Há uma tendência para reagirmos mal não só com o agressor, mas também conosco próprios e com os outros. O perdão é um processo que envolve a pessoa no seu todo, implica um antes, um durante e um depois. Requer um conjunto de condições, todas elas necessárias: tempo, paciência consigo mesmo, moderação no desejo de eficácia e perseverança na decisão de chegar ao termo do processo.

Perdoe sempre (Mt 18: 21-22). Pedro com sua ousadia, em um de seus momentos com Cristo, o questiona sobre quantas vezes se deve perdoar, acreditando que sete vezes era o suficiente. Mas é surpreendido com a resposta de Cristo “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete”. Em outras palavras Cristo queria fazê-lo entender que devemos perdoar quantas vezes forem precisas. Nosso maior erro é colocar limites na quantidade de vezes que iremos perdoar nosso próximo. Já pensou se houvesse um limite de perdão vindo de Deus? Estaríamos perdidos. Pois todos os dias, em todos os momentos erramos e pedimos perdão e Deus não se cansa de perdoar. Devemos buscar sermos humildes e reconhecer que todos somos errôneos e pecadores, necessitamos pedir perdão e aprender perdoar quantas vezes forem precisos. É preciso seguir o exemplo de Cristo, pois ele não limita uma quantidade de vezes que irá perdoar, e não o exemplo de Pedro que estabeleceu um limite de vezes para perdoar.  

Publicado

2023-11-30

Cómo citar

Pablinni Dourado Costa Guimarães, K., Sousa da Silva, M. B., Dias de Almeida, A., Silva Azevedo, E., Pereira Montelo, D., Ruthelly de Sousa Morais, L., Zoppi dos Santos, E., & Cordeiro de Souza, A. (2023). “PRODUTO EDUCATIVO 70 X 7”: PROMOÇÃO DA HABILIDADE SOCIAL DO PERDÃO NO CLUBE DE DESBRAVADORES. Revista Formadores, 20(Suplementar), e1769. https://doi.org/10.25194/rf.v20iSuplementar.1769

Número

Sección

V COSUDI - Ciências da Saúde - Produção Técnica e Tecnológica