EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ALIMENTAÇÃO DE ESCOLARES DE 5 ANOS EM CACHOEIRA - BA
DOI:
https://doi.org/10.25194/rf.v20iSuplementar.1868Keywords:
Alimentação saudável, Crianças, Educação em SaúdeAbstract
A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (Brasil, 2013), visa a promoção e atenção à saúde com foco no controle dos males relacionados à alimentação e nutrição do brasileiro. Nos dias hodiernos, o consumo deliberadamente instantâneo vem tomando parte na mesa do brasileiro. Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF, 2008 - 2009) a prevalência de excesso de peso e obesidade em crianças de cinco a nove anos foi de 33,5% e 14,3%, respectivamente. Entretanto, ações têm sido efetuadas para a inversão desse quadro, e as ações tem se mostrado eficazes diante dos estudos efetuados.
É comprovado, segundo pesquisas do Unasus (3), que ter uma alimentação saudável na educação infantil contribui para o crescimento e desenvolvimento das crianças, bem como para a prevenção de doenças. Crianças bem alimentadas têm maiores chances de ficar mais interessadas nas atividades educativas, além de mais concentradas, com mais energia para brincar. A construção de bons hábitos alimentares, que acompanham a vida das pessoas até a idade adulta, na verdade, começa desde muito cedo. Por isso, a educação alimentar infantil é tão importante.
A educação alimentar e nutricional tem por finalidade contribuir para a promoção e a proteção da saúde, através de uma alimentação adequada e saudável, desempenhando seu crescimento e desenvolvimento humano conforme as políticas públicas em alimentação e nutrição. A obesidade infantil é considerada uma doença mais grave do que em adulto, pelo fato das peculiaridades da faixa etária e o desenvolvimento físico e mental da criança, que posteriormente vem associada ao surgimento de diabetes, hipertensão e colesterol, devido ao consumo excessivo por alimentos ricos em gorduras saturadas, açúcares e sódio. Desencadeando a baixa autoestima, o rendimento escolar, o relacionamento pessoal e social levando principalmente a discriminação da aparência física, diante suas características notáveis pelo excesso de peso (4).
É importante considerar que a promoção da saúde deve ser inserida desde a infância permanecendo até a fase adulta de maneira gradativa para que a formação de hábitos alimentares saudáveis seja adquirida por comportamentos autônomos e consciente por suas escolhas desde pequenos, o consumo alimentar adequado necessita de cuidado desde a infância, para que as preferencias em relação à alimentação não se tornem um consumo excessivo por alimentos inadequados que venham a promover o desenvolvimento da obesidade infantil (5).