EU “PENSO NISSO” TODOS OS DIAS: UM CURTA-METRAGEM SOBRE CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
DOI:
https://doi.org/10.25194/rf.v20iSuplementar.1806Keywords:
Gestão, Economia, Desenvolvimento RegionalAbstract
Cachoeira é uma cidade do Recôncavo Baiano que possui 33.659 mil
habitantes e ocupa no ranking de 4º lugar de maior PIB do Recôncavo e apresenta
grande importância no contexto histórico e econômico da sua região. Sua economia
é baseada na agricultura, comércios e serviços, indústrias e atividades turísticas que
desempenham um papel importante na economia da cidade. O apogeu da cidade foi
durante os séculos XVIII e XIX, quando seu porto era utilizado para escoamento de
grande parte da produção agrícola do Recôncavo Baiano, principalmente açúcar e
fumo, produtos até hoje produzidos no município, em virtude do clima e solo
propícios da região. Sendo “assim, a imensa importância dessa região para a
agricultura e comércio exportador dela derivado trouxe também maior facilidade de
comunicação entre a Bahia [cidade] e os citados distritos. Linhas de vapores entre
Valença, Nazaré, Cachoeira […] ligam semanalmente, muitas vezes essas localidades
[…] transportando muita gente com pequena bagagem de um lado para o outro […]
(AVÉ-LALLEMANT, 1980, apud CAROSO et al., 2011)” (1). No início do século XX,
porém, a economia da cidade entrou em declínio, somente se recuperando no final
do século, quando novas empresas se instalaram na região. “A despeito da
decadência econômica de Cachoeira e de municípios vizinhos do Recôncavo nas
décadas posteriores, os candomblés permaneceram ativos. Entre 1972 e 1973, foi
realizado um estudo pelo Patrimônio Histórico e Cultural da Bahia que contabilizou
19 terreiros em funcionamento e 11 sessões de gira na cidade (CAROSO et al., 2011)”
(2). O comércio se mantém até hoje como a principal atividade econômica de
Cachoeira.