HABILIDADE SOCIAL DE EMPATIA COMO PROMOTORA DE SAÚDE EM ESCOLA CONFESSIONAL: PROPOSTA DE PRODUTO EDUCATIVO
DOI:
https://doi.org/10.25194/rf.v20iSuplementar.1802Keywords:
Empatia, Saúde Mental, Habilidades Sociais, Promoção da SaúdeAbstract
No mundo contemporâneo, assim como no retroativo, vem-se estudando de forma significativa o conceito de habilidades sociais, que conforme Del Prette e Del Prette (2005), elas constituem classes específicas de comportamentos presentes no repertório de um indivíduo que lhe permitem lidar de forma competente com as demandas de situações interpessoais, favorecendo um relacionamento saudável e produtivo com outras pessoas. Dentro dessas classes, existe uma diversidade de comportamentos de habilidades sociais, como as habilidades sociais comunicativas, habilidades civis, assertivas, de sentimento positivo, de trabalho, de empatia, entre outras. Todas as habilidades sociais estudadas até o momento são de grande valência, contudo, vamos dar um enfoque para a habilidade social empática. Essa habilidade, é definida como instrumento natural, imediato, tipicamente humano através do qual se consegue colher e compreender os outros seres humanos, as suas vivências, os seus estados de alma, os sentimentos. Não é uma prática que se aprende ou aplica quando há necessidade, mas é conatural ao ser humano (p. 110, tradução própria). No livro “Cultivating Empathy”, a autora Kathleen Stephany, escreve sobre a empatia, considerando-a ser a base de uma comunicação efetiva e uma das mais importantes habilidades a serem desenvolvidas pelo ser humano. Em vista disso, percebe-se a importância do ambiente familiar e educacional para o desenvolvimento da empatia desde os primórdios da infância, visto que, é nessa base que é formado a maior parte da personalidade do indivíduo.
A habilidade social de empatia vem se demonstrando de grande importância na sociedade desde tempos muito antigos e, Jesus demostrou essa habilidades em muitos momentos, um deles está registrado em Mateus 20: 20-27, quando a mãe dos filhos de Zebedeu pede que seus filhos tenha posição ao lado de Cristo, Ele não a repreendeu mas mostrou não somente a ela como aos discípulos que o reino de Deus não se baseia em posições mas justiça, sem precisar usar a negação ou frustrar seus sentimentos, ouviu atentamente seu pedido e fez uma colocação gentil e realista. A empatia vai muito além de simplesmente entender o outro, mas o acolher e ter responsabilidade afetiva levando em consideração a comunicação e compreensão e se possível ajudar.
De acordo com White (2016) Cumpre ensinar os estudantes a cultivar o traço cristão de um bondoso interesse, uma disposição sociável para com aqueles que se encontram em mais necessidade, embora não sejam os companheiros de sua preferência. Em todo tempo e lugar, Jesus manifestava amorável interesse pela humanidade, irradiando em torno de Si a luz da piedade animosa. Ensinem-se os alunos a Lhe seguirem os passos. A mostrarem interesse cristão, simpatia e amor por seus jovens companheiros, e buscar atraí-los para Jesus.