A LUDICIDADE COMO PRÁTICA DOCENTE NA INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)
DOI:
https://doi.org/10.25194/rf.v21i3.2124Resumo
Este artigo, é resultado de um Trabalho de Conclusão de Curso de especialização em Neuropsicopedagogia Escolar, aborda a ludicidade como uma prática docente fundamental para a inclusão de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Este tema é de suma importância, considerando o aumento constante de diagnósticos de TEA no Brasil e no mundo. O transtorno afeta profundamente o neurodesenvolvimento, causando dificuldades significativas na linguagem, comunicação e interação social, o que pode comprometer o desempenho acadêmico e pessoal dessas crianças. Para tanto, o objetivo desta pesquisa visa descrever como a ludicidade pode auxiliar na inclusão de crianças com Transtorno do Espectro Autista. Dessa forma, a pesquisa está ancorada na abordagem qualitativa, como propósito para alcançar os objetivos, o percurso metodológico é revisão bibliográfica. A partir dessas investigações, compreendemos que o brinquedo, a brincadeira e o jogo, quando utilizados de maneira intencional, contribuem positivamente para o desenvolvimento infantil. Concluímos, portanto, que a ludicidade deve ser reconhecida como uma prática docente eficaz para a inclusão e aprendizagem de todas as crianças com Transtorno do Espectro Autista. Ao adotar estratégias lúdicas de ensino, os educadores podem proporcionar um ambiente mais propício ao desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças autistas, contribuindo para um desempenho mais satisfatório em sua vida acadêmica e pessoal.
Palavras-chave: Transtorno do Espectro Autista. Ludicidade. Prática docente. Inclusão. Neuropsicopedagogia escolar.