A ORAÇÃO COMO FACILITADORA DE HABILIDADES SOCIAIS: PRODUTO EDUCATIVO NO FORMATO DE HISTÓRIA EM QUADRINHOS
DOI:
https://doi.org/10.25194/rf.v20iSuplementar.1807Palavras-chave:
Oração, Habilidades Sociais, Adolescentes, Promoção da saúdeResumo
No artigo Habilidades Sociais, Comportamentos e Desempenho Acadêmico em Escolares antes e após Intervenção, escrito por Luciana Carla dos Santos Elias (2016), ela conclui dizendo. “De modo geral, os resultados produzidos pelos programas de intervenção desenvolvidos no cenário brasileiro e internacional têm apontado o amplo espectro de efeitos positivos que o treinamento em HS pode promover no desenvolvimento infantil. Por fim os resultados deste estudo apontam para a importância de elaborar e implantar ações de caráter universal, visando ao aumento e à promoção do repertório de HS e à diminuição de problemas de comportamento no contexto escolar.”
Para avaliação e intervenção com estudantes, as habilidades sociais que se mostram mais relevantes para investigação e análise são: (a) falar em público (apresentação de seminários, responder a perguntas do professor, fazer comentários ou dar recados em sala de aula, falar com autoridade, reclamar com o professor sobre notas e avaliações, trabalhar em grupo: ouvir, concordar/ discordar, lidar com críticas, negociar, argumentar, perguntar, responder a perguntas). Assim, explicita-se negociar enquanto um comportamento na interação social em que ambos os interlocutores precisarão expressar suas opiniões sobre determinado assunto ou problema e então ambos cederem em algo, de forma a encontrar uma solução que agrade aos dois; (b) lidar com relacionamentos amorosos; aproximar-se de alguém para relação amorosa, manter ou terminar relacionamentos (Boas, Silveira & Bolsoni-Silva, 2005; Del Prette & Del Prette, 2003; Del Prette et alii, 2004; Del Prette, Del Prette & Barreto, 1999); e (c) interagir com familiares: expressar afeto, lidar com críticas, comunicar-se (Bandeira & Quaglia, 2005).
O ser humano busca significado para sua existência na relação com Deus, com o próximo e com o mundo. Nessa experiência tem-se então uma visão articulada e harmônica da natureza, da sociedade e de si mesmo, que resulta em atitudes de caráter “heurístico”, em valores coerentes com os próprios comportamentos, em “experiência cristalizada em atitudes”, em integração e convivência com os outros. Em outras palavras, a experiência religiosa é concludente, se manifesta no viver e não na busca da satisfação de desejos ou necessidades materiais. Nesse aspecto, a experiência religiosa como o resultado de uma atitude pessoal, de uma consciência transformada na experiência do “numinoso”, termo usado por Otto (2007, p. 180) e que significa uma espécie de efeito dinâmico, independente da vontade, motivado pela fé, que leva à confiança e à lealdade na “potência” (ou transcendente) – a busca pelo sentido numa relação individual direta com o Sagrado.