LITERATURA DE CORDEL E EDUCAÇÃO EM SAÚDE: UMA ANÁLISE TEXTUAL DO CORDEL HIV/ AIDS

Autores

  • Roziele Lima Silva
  • Jetsemani de Araújo Ribeiro
  • Ohana Cunha do Nascimento
  • Thyana Cordeiro Lopes
  • Brenda Do Socorro Gomes da Cunha Faculdade Adventista da Bahia
  • André Henrique do Vale de Almeida

DOI:

https://doi.org/10.25194/rebrasf.v5i2.936

Palavras-chave:

Educação em saúde, literatura de cordel, HIV/AIDS.

Resumo

A educação em saúde tem um papel relevante para a difusão do conhecimento sobre saúde no meio popular, não possuindo um formato específico para a sua apresentação. Nesse sentido, alguns pesquisadores têm estudado sobre o uso da literatura de cordel como estratégia de tecnologia de educação em saúde por tornarem-se atraentes, facilitarem as intervenções, possuírem baixo custo, linguagem acessível e dinâmica. Destarte, o objetivo desse trabalho é realizar uma crítica, por meio de análise textual discursiva de um cordel HIV/AIDS, através dos parâmetros encontrados no texto de Pagliuca e colaboradores (2007). O cordel mostrou-se adequado ao seu público alvo, com palavras simples, informações pertinentes, e parágrafos curtos – embora alguns pontos carecem de maior aprofundamento. Observou-se também que a promoção da educação em saúde por meio da literatura de cordel poderia ser mais utilizada, devido a eficiência da sua metodologia.

Biografia do Autor

Ohana Cunha do Nascimento

Enfermeira. Mestre em Saúde Coletiva, com ênfase em Epidemiologia, pós-graduada em Saúde Mental. Doutoranda em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Feira de Santana. Docente da Faculdade Adventista da Bahia.

Brenda Do Socorro Gomes da Cunha, Faculdade Adventista da Bahia

Graduanda em enfermagem pela Faculdade Adventista da Bahia.

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Publicado

2017-12-06

Como Citar

Lima Silva, R., de Araújo Ribeiro, J., Cunha do Nascimento, O., Cordeiro Lopes, T., Do Socorro Gomes da Cunha, B., & Henrique do Vale de Almeida, A. (2017). LITERATURA DE CORDEL E EDUCAÇÃO EM SAÚDE: UMA ANÁLISE TEXTUAL DO CORDEL HIV/ AIDS. Revista Brasileira De Saúde Funcional, 5(2), 57–75. https://doi.org/10.25194/rebrasf.v5i2.936