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Abstract
A seguir o autor apresenta aquilo que seria a pergunta mais fundamental feita à humanidade de hoje: "A evolução parece dirigir-se para a unificação ou, ao contrário, para a perpetuação das divisões tradicionais?"2 No seu entendimento, àquela altura, ainda não havia uma resposta decisiva: o surgimento eventual de uma civilização única para toda a humanidade. Reconhecidamente, nos anos 70, a análise histórica não permitiria uma maior definição diante da questão, no entanto, já naquela época o autor reconhecia que "estão em plena operação forças intelectuais, espirituais e ideológicas das doutrinas ou dos movimentos, que se propõem unificar o mundo, que tendem conscientemente para isso, afirmando a unidade do gênero humano." Certamente que qualquer analista contemporâneo neste final de década, está mais convencido das poderosas evidências de um grande movimento mundial de unificação ideológica, política, econômica e espiritual, não deixando de reconhecer alguns elementos dispersivos, como a xenofobia ressurrecta, especialmente no primeiro mundo, mas que recebe amplo combate.