Abstract
A controvérsia sobre a extensão da inerrância bíblica continua viva entre os evangélicos na arena do debate teológico atual e, como afirma Coleman,. O assunto "não quer morrer." A questão, que é considerada por alguns tão importante quanto os debates cristológicos do terceiro e quarto séculos, ou como as disputas soteriológicas do século XVI, tornou-se uma fonte de crescente angústia e divisão na coalizão evangélica. Para os herdeiros da teoria de Warfield de uma Bíblia perfeita e inerrante, uma linha deve ser traçada entre aqueles que aceitam uma visão plena das Escrituras, e aqueles que não aceitam. Assim, a inerrância se tornou uma insígnia evangélica, sob o conceito de que "é melhor estar dividido pela verdade do que unido pelo erro." Ao identificar inspiração com inerrância, os proponentes desta doutrina interpretam a incerteza acerca desta com o declínio na crença sobre aquela e com o declínio do respeito pela própria Bíblia, então, uma ameaça sobre a autoridade bíblica e a certeza religiosa. Argumentando que "toda a Bíblia é, como Deus, sem qualquer defeito", os inerrantistas reduzem tudo no registro bíblico a um único nível de inerrância absoluta. e então alegam que sem uma sólida plataforma de inerrância, é impossível manter uma visão elevada da Escritura, e que para os cristãos só há uma alternativa, "nós cremos em Cristo e na inerrância bíblica, em ambas – ou em nenhuma."