Abstract
Apesar de a religiosidade estar consistentemente associada a desfechos de saúde, ainda parece comedida a evidência deste fenômeno relacionado a saúde em populações específicas. Neste sentido, são desejáveis estudos que contribuam para ampliar essa lacuna, de modo a consolidar o entendimento sobre os vários aspectos do “sagrado” quando relacionado a saúde em diferentes contextos ou coletividades. Assim, o presente estudo objetivou traçar o perfil de religiosidade e status de saúde de tabagistas de um centro de referência e assistência à saúde. Trata-se de uma investigação não experimental, de amostra não probabilística, de aplicação transversal, e abordagem quantitativa, realizada de novembro de 2016 a novembro de 2017, em um Centro de Referência em Reabilitação e Assistência à Saúde (CRRAS), localizado na zona sul de São Paulo. Aos indivíduos que concordaram em participar assinando o TCLE, aplicou-se um questionário sociodemográfico e fatores relacionados ao tabagismo e à saúde, criado pelos pesquisadores, de avaliação individual, para verificar os critérios de inclusão, além de caracterização da amostra e fins de conhecimento do perfil dos participantes do estudo. Na sequência, foi aplicado o instrumento Duke-Durel, para avaliação da religiosidade. O presente estudo apresenta o perfil de religiosidade intrínseca, religiosidade organizacional e não organizacional da população estudada, e da associação com o status de saúde autorrelatado.