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Abstract
RESUMO
Este artigo apresenta as considerações do corpo docente do Seminário Teológico Adventista do Sétimo dia da Andrews University sobre “a Doutrina Bíblica da Criação”. Estas considerações surgiram em face de dois documentos, sendo o primeiro uma carta aberta do Presidente Mundial da Igreja Adventista pedindo que todas as instituições de ensino
desta igreja promovessem a divulgação da concepção histórica de uma criação recente, e segundo foi a manifestação do Board of Trustees da Andrews University (órgão superior mantenedor dessa Universidade) apresentando a posição favorável da Andrews University relativa à concepção histórica de uma criação recente. A Declaração inicia apresentando o entendimento do corpo docente do Seminário quanto ao relato bíblico da Criação, da Queda e da Nova Terra, para depois abordar a interface entre ciência e fé. A fé é vista sob a perspectiva de Um Deus pessoal, em contraste proposital com abordagens mais impessoais sobre a natureza divina. O objetivo da declaração é “facilitar um diálogo construtivo sobre diferentes cosmovisões, como, por exemplo, entre o modelo bíblico da Criação e modelos que aceitem a existência de vida na terra desde tempos incomensuráveis”. A Declaração encerra-se dando um destaque à mordomia do ser humano relativamente ao meio ambiente, defendendo uma posição criacionista favorável à causa da preservação ambiental.
ABSTRACT
This article presents the considerations of the Seventh-Day Adventist Theological Seminary of Andrews University on “The Biblical Doctrine of Creation”. These considerations arose from two documents. The fi rst one is an open letter from the President of the Adventist Church requesting that all educational institutions from this church would promote the dissemination of historical conception of a recent creation. The second is a manifestation from the Andrews University Board of Trustees (superior maintaining organ of this University) presenting Andrews University’s favourable position relative to the historic conception of a recent creation. The Declaration starts presenting the understanding of the Seminary on the biblical account of Creation, the Fall and the New Earth. Eventually the interface between science and faith is discussed. Faith is conceived from the perspective of a personal God, in purposeful contrast with more impersonal approaches about the divine nature. The objective of the declaration is to “facilitate a constructive dialogue about different worldviews, as, for example, between the biblical model of Creation and models that accepts the existence of life on earth since incommensurable times”. The Declaration concludes with an emphasis on stewardship of human beings on the environment, defending a creationist position favourable to environmental preservation.