FREQUÊNCIA DE DOENÇAS GINECOLÓGICAS EM UMA POPULAÇÃO NEGRA DO RECÔNCAVO BAIANO

Autores

  • Ana Vitória Ribeiro Teixeira Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Francerese dos Santos Batista Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Raab Gomes Guedes Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Gleice Silva Werneck Ávila Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Natã Luis Bertussi Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Aguilar Diônatas Moreira Caetano Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Hellen Mercês Silva Soares Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Jônatas Barbosa Fabrício da Silva Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Elenilda Farias de Oliveira Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
  • Márcia Otto Barrientos Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)

DOI:

https://doi.org/10.25194/rf.v20iSuplementar.1907

Palavras-chave:

Doenças ginecológicas, Saúde da mulher, Endometriose

Resumo

Introdução: Doenças ginecológicas são patologias que afetam os órgãos reprodutivos da mulher, tanto da genitália externa (clitóris, lábios, vulva e vagina) quanto interna (colo do útero, útero, ovários e tubas uterinas). Dentre as mais comuns estão: endometriose, mioma uterino e cisto ovariano, suas causas podem estar relacionadas à estresse no dia a dia ou hábitos de vida, como relações sexuais desprotegidas, abortos e má higiene feminina. Portanto, essas condições afetam diretamente a saúde da mulher, principalmente a parte reprodutiva e bem-estar, necessitando de cuidado e atenção.

Objetivo: Identificar a prevalência de doenças ginecológicas na população negra do Recôncavo Baiano.

Método: Pesquisa de caráter transversal, analítica e quantitativa, realizada na Clínica Escola do Centro Universitário Adventista do Nordeste, aprovada pelo Comitê de Ética conforme CAAE 45556221.4.0000.0042. Participaram 296 sujeitos, que assinaram previamente o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Os participantes eram maiores de 18 anos, moradores do Recôncavo Baiano que residem a mais de 2 anos no local e auto declarados negros. A coleta de dados foi realizada com um questionário que incluiu perguntas sobre a presença de doenças ginecológicas. Os dados foram analisados no programa SPSS versão 20.0 e apresentados em forma de frequência simples e percentual.

Resultados (esperados / parciais): Dos 296 participantes do estudo, 194 (65,5%) eram mulheres. Dessas, 179 (92,2%) se autodeclararam pretas ou pardas. A idade dos sujeitos de sexo feminino variou de 18 – 72 anos de idade. Uma pequena parcela das mulheres que se autodeclararam negras responderam positivamente à presença de alguma doença ginecológica, num total de 4 mulheres (2,2%). Sobre a presença dessas doenças autorreferidas pelos sujeitos, 2 (1,1%) apresentam miomas; 1 (0,5%) possui endometriose; 1 (0,5%) relatou cistos. Sabe-se que, mulheres negras são mais vulneráveis ao desenvolvimento de doenças ginecológicas. A baixa prevalência dessas doenças pode ser um alerta para a dificuldade dessa população ter acesso à realização de exames diagnósticos, evidenciando a importância de ações em saúde que possam comtemplar as especificidades desse grupo.

Descritores: Doenças ginecológicas; Saúde da mulher; Endometriose.
Eixo temático: Ciências da saúde.

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Publicado

2023-12-01

Como Citar

Vitória Ribeiro Teixeira, A., Santos Batista, F., Gomes Guedes, R., Silva Werneck Ávila, G., Luis Bertussi, N., Diônatas Moreira Caetano, A., Mercês Silva Soares, H., Barbosa Fabrício da Silva, J., Farias de Oliveira , E., & Otto Barrientos, M. (2023). FREQUÊNCIA DE DOENÇAS GINECOLÓGICAS EM UMA POPULAÇÃO NEGRA DO RECÔNCAVO BAIANO. Revista Formadores, 20(Suplementar), e1907. https://doi.org/10.25194/rf.v20iSuplementar.1907