A ÓTICA DE ENFERMEIROS SOBRE O SUPORTE PERCEBIDO DA UNIVERSIDADE E SUA AUTOEFICÁCIA
DOI:
https://doi.org/10.25194/rf.v20iSuplementar.1833Palavras-chave:
Empreendedorismo, Enfermagem, UniversidadeResumo
Empreendedorismo é definido como “a (tentativa de) criação de novas atividades econômicas” (DAVIDSSON, 2016, p. 629); sendo compreendido como uma alternativa para o crescimento e desenvolvimento socioeconômico, onde economias associadas às atividades empreendedoras têm taxas de crescimento superiores àquelas que não exercem tal relação (RONCON, 2009). Ademais, o empreendedorismo também está relacionado à capacidade de um determinado indivíduo em fazer contribuições únicas e inovadoras, ao passo que adota uma série de habilidades, conhecimentos e atributos essenciais para tal ação (CHAKER; JARRAYA, 2021).
Nesse aspecto, a disciplina empreendedorismo angariou notoriedade nas universidades, que deixaram o seu papel tradicional e assumiram um papel de educação empreendedora, ou seja, as universidades passaram a fomentar o empreendedorismo por meio de geração e difusão de conhecimento, disseminação de cultura empreendedora e no desenvolvimento de novas habilidades (BLASI; SEDITA, 2020; ROCHA; MORAES; FISCHER, 2022; SCHIMPERNA; NAPPO; MARSIGALIA, 2022). Além disso, também adotaram práticas de suporte ao empreendedorismo em termos educacionais, de desenvolvimento de negócios e de desenvolvimento de conceitos (SAEED et al., 2015; SHI; YAO; WU, 2020).
Quando observado tais práticas no contexto da enfermagem, há uma lacuna na educação de enfermeiros (COLICHI et al., 2019). Existe uma falta de incentivo nas universidades para que os futuros enfermeiros empreendam, visto que durante o período de graduação pouco se é falado e explorado sobre o assunto; ao passo que muito se é estudado sobre técnica e diversos outros conteúdos pertinentes para um enfermeiro qualificado saber. Contudo, existem outros segmentos a serem abarcados na universidade para qualificar um enfermeiro ao mercado de trabalho e à empreender.