VÍNCULO MÃE-FILHO NO CONTEXTO DA TERAPIA INTENSIVA NEONATAL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.25194/rebrasf.v5i2.891Palavras-chave:
Prematuro, Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, Relações mãe-filho.Resumo
Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar, nas produções científicas disponíveis, quais fatores podem interferir no vínculo entre a mãe e o bebê prematuro na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática, utilizado como bases de dados para coleta BVS e seus cooperadores Scielo e Lilacs, tendo como resultado da busca 14 artigos no idioma português entre os anos de 2009 a 2015. Resultados e Discussão: Os resultados identificam quais são os fatores que dificultam ou facilitam o vinculo entre mãe e recém-nascido prematuro durante o internamento na UTIN, e a dificuldade da mãe se estabelecer como cuidadora de seu bebê no ambiente da terapia intensiva. Conclusão: A prematuridade representa um momento de crise para mãe, que vivencia sentimentos de tristeza, medo e angústia. O internamento na UTIN significa para ela uma situação de incerteza quanto à vida do filho (a), tendo como maior barreira para vinculação a rotina da unidade à qual o bebê está submetido.
Referências
2- CARMANEIRO, A.P.F. Vinculação pré-natal e organização psicológica do homem e da mulher durante a gravidez: relação com o tipo de parto e com a patologia obstétrica dos II e III trimestres de gestação. Doutoramento em psicologia. Universidade de Lisboa. 2011.
3- BRASIL. Ministério da Saúde.Atenção Humanizada ao recém-nascido de baixo peso:Cuidados com o recém-nascido pré-termo.Brasília: Ministério da Saúde, v.4,2011.
4- CARDOSO, A.C. et al. Método mãe canguru: Aspectos Atuais. Jornal de Pediatria, São Paulo, v.28,n2,p.128-134.2006.
5- THOMAZ, A. C. P. et al.Relações afetivas entre mães e recém-nascidos a termo e pré-termo: Variáveis sociais e perinatais. Estudos Psicologia (Natal), 10 (1), 139-146. 2005.
6- MIKIEL-KOSTYRA, K, et al. Effect of early skin-to-skin contact after delivery on duration of breastfeeding: a prospective cohort study. Acta Paediatr., Oslo, v. 89, no . 12, p. 1301-1306, Dec. 2002.
7- MARTINS, L.A.. et al. Inserção da família na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: U ma revisão sistemática.Revista de Enfermagem UFPE. 2007.
8- GALVÃO,T.F.; PEREIRA, M.G. Revisões sistemáticas da literatura: passos para sua elaboração. Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde. Brasília, v. 23, nº 1, pg 183-184, jan/mar, 2014.
9- ERCOLE,F.F.; MELO, S.S.; ALCOFORADO, C.L.G.C. Revisão integrativa versus sistemática. Revista Mineira de Enfermagem. v. 18.1, jan/mar. 2014.
10- BRASIL. Lei nº 12.853. Agosto de 2013.
11- MELO, R.C.J.; SOUZA, I.E.O.; PAULA, C.C. O sentido do ser-mãe-que-tem-a-possibilidade-de-tocar-o-filho-prematuro na Unidade Intensiva: contribuições para a enfermagem neonatal. Escola Ana Nery, v. 16, nº2, pg 219-226, abr-jun. 2012.
12- SOUZA, N.L. et al. Representações de mães sobre hospitalização do filho prematuro. Revista Brasileira de Enfermagem, v.62, nº 5, pg 729-33, set/out. 2009.
13- OLIVEIRA, C.S. et al. Perfil de recém-nascidos pré-termo internados na unidade de terapia intensiva de hospital de alta complexidade. ABCS Health Sciences, V.40, nº1, pg 28-32. 2015.
14- ROSO, C.C. et al. Vivência de mães sobre a hospitalização do filho prematuro. Revista de Enfermagem UFSM, v.4, nº1, pg. 47-54, jan/mar. 2014.
15- CRUZ, M.R.; SEBASTIÃO, L.T. Amamentação em prematuros: conhecimentos, sentimentos e vivências das mães. Distúrbios comuns, v.27, nº1, pg. 76-84, março. 2015.
16- SOUSA, A.M. et al. Sentimentos expressos por mães de neonatos prematuros internados na UTI Neonatal. Revista de pesquisa: Cuidado é fundamental online. 2011.
17- SILVA, P.K.; ALMEIDA, S.T. Avaliação de recém-nascidos prematuros durante a primeira oferta de seio materno em uma UTI Neonatal. Revista CEFAC, v.17, nº3, pg 927-935, mai/jun. 2015.
18- SANTOS, L.M. et al. Percepção materna sobre o contato pele a pele com o prematuro através da posição canguru. Revista de pesquisa: cuidado é fundamental online, v.5, nº1, pg. 3504-14, jan/mar. 2013.
19- SOUZA, N.L. et al. Vivência materna com o filho prematuro: refletindo sobre as dificuldades desse cuidado. REME, v. 14, nº2, pg 159-165, abr/jun. 2010.
20- PEREIRA, L.B et al. Vivências maternas frente às peculiaridades da prematuridade que dificultam a amamentação. Texto Contexto Enfermagem, v.24, nº1, pg.55-63, jan/mar. 2015.
21- CARTAXO, L.S. Vivência de mães na unidade de terapia intensiva neonatal. Revista de Enfermagem UERJ,Rio de Janeiro, v.22, nº 4, pg 551-7. 2014.
22- MELO, R.C.J.; SOUZA, I.E.O.; PAULA, C.C.Enfermagem neonatal: o sentido existencial do cuidado na Unidade de Terapia Intensiva. Revista Brasileira de Enfermagem, v.6, nº5, pg 656-62, set/out. 2013.
23- IUNGANO, M.E. A relação entre mãe e o bebê prematuro internado em UTI neonatal. Revista Brasileira de Medicina. 2009.
24- FERNANDES, R.T. et al. Tecendo as teias do abandono: Além das percepções das mães de bebês prematuros. Ciência e Saúde Coletiva, v.16, nº 10, pg 4033-4042. 2011.