VÍNCULO MÃE-FILHO NO CONTEXTO DA TERAPIA INTENSIVA NEONATAL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Autores/as

  • Denise Santana Silva dos Santos Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
  • Ernanda Cordeiro Teixeira Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

DOI:

https://doi.org/10.25194/rebrasf.v5i2.891

Palabras clave:

Prematuro, Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, Relações mãe-filho.

Resumen

Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar, nas produções científicas disponíveis, quais fatores podem interferir no vínculo entre a mãe e o bebê prematuro na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática, utilizado como bases de dados para coleta BVS e seus cooperadores Scielo e Lilacs, tendo como resultado da busca 14 artigos no idioma português entre os anos de 2009 a 2015. Resultados e Discussão: Os resultados identificam quais são os fatores que dificultam ou facilitam o vinculo entre mãe e recém-nascido prematuro durante o internamento na UTIN, e a dificuldade da mãe se estabelecer como cuidadora de seu bebê no ambiente da terapia intensiva. Conclusão: A prematuridade representa um momento de crise para mãe, que vivencia sentimentos de tristeza, medo e angústia. O internamento na UTIN significa para ela uma situação de incerteza quanto à vida do filho (a), tendo como maior barreira para vinculação a rotina da unidade à qual o bebê está submetido.

 

Biografía del autor/a

Denise Santana Silva dos Santos, Universidade do Estado da Bahia (UNEB)

Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Professora do Departamento de Ciências da Vida da Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

Pesquisadora na Linha do Cuidado Humano, enfermagem pediátrica e neonatologia.

Ernanda Cordeiro Teixeira, Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

Enfermeira. Formada pela Universidade do Estado da Bahia

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Publicado

2017-12-06

Cómo citar

Santos, D. S. S. dos, & Teixeira, E. C. (2017). VÍNCULO MÃE-FILHO NO CONTEXTO DA TERAPIA INTENSIVA NEONATAL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. Revista Brasileira De Saúde Funcional, 5(2), 8. https://doi.org/10.25194/rebrasf.v5i2.891