Regulação Emocional de Universitários em um Internato Baiano
DOI:
https://doi.org/10.25194/rebrasf.v11i2.1671Palavras-chave:
Bem-estar subjetivo, Regulação emocional, UniversitáriosResumo
Introdução: O crescimento da população de universitários tem suscitado reflexões sobre as demandas que passaram a surgir, sejam elas no que se refere às características do estudante, como também pelas necessidades apresentadas pelos universitários, sejam essas de ordem acadêmica ou psicossociais, portanto, a regulação emocional revela-se útil aos indivíduos permitindo sua adaptação a desafios do cotidiano e assim manterem um certo nível de bem-estar subjetivo. Objetivo: Analisar a relação entre bem-estar subjetivo e a regulação emocional em universitários de um internato privado no recôncavo baiano. Método: Foram utilizadas duas escalas, uma para avaliar as estratégias de regulação emocional (supressão de emoções e reavaliação cognitiva), outra para avaliar três dimensões de bem-estar subjetivo (afetos positivos, afetos negativos, satisfação com a vida). Também se incluiu um questionário sociodemográfico para caracterização da amostra. Participaram 41 estudantes universitários, residentes de um internato privado baiano, selecionados de modo não aleatório. Justificativa: Tendo em vista o crescimento desse público-alvo passou a ser essencial conhecer melhor a realidade vivida pelos universitários, como uma forma de identificar fatores que podem gerar desregulação emocional como também aspectos relacionados ao desenvolvimento psicossocial do estudante, obtendo bem-estar subjetivo. Resultados: Os resultados indicaram que as estratégias de regulação emocional não previram o aumento nos níveis de bem-estar subjetivo. Considerações finais: Considera-se, portanto, pertinente realizar e aprofundar o estudo nessa temática.
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