SOBRE A INTEGRALIDADE HUMANA E A MORTALIDADE DA ALMA A PARTIR DOS ESCRITOS DE ELLEN WHITE
Resumen
RESUMO
A integralidade humana – corpo, alma e espírito – como elementos intrínsecos e absolutamente indissociáveis é mote que perfaz a totalidade da prolífica obra de Ellen White, concebida ao longo de mais de setenta anos entre o fim da primeira metade do século XIX e o início do século XX, sob o advento do progresso de sua nação estadunidense. Teleológica e assistemática, sua obra abordou temas aparentemente tão díspares como teologia geral, escatologia, estilo de vida, saúde, história e educação, sempre visando à redenção humana, cujo processo será finalizado com o aparecimento literal de Cristo, ressuscitador dos corpos. Os escritos whiteanos, monistas portanto, se opõem diametralmente ao sistema dual platônico, legando aos adventistas do sétimo dia de cuja denominação ela é cofundadora – uma posição minoritária entre os cristãos contemporâneos. O presente artigo intenta analisar o pensamento monista judaico-cristão e as infiltrações do pensamento dual platônico na teologia cristã e, a partir daí, compreender o pensamento de White em trechos selecionados de sua obra, buscando motivações e referenciais. ]
ABSTRACT
Human integrality - body, soul and spirit - as intrinsic elements is the motto that supports White’s entire line of work, a concept developed for over seventy years between the 19th century and the early 20th century, under the advent of progress of her nation, the United States. Teleological and unsystematic, her work tackled themes seemingly disparate, such as general theology, eschatology, lifestyle, health, history and education, always aiming human redemption, whose process will be complete upon the literal appearance of Christ, resurrector of bodies. In White’s texts, monism opposes the dual Platonic system, bequeathing to the Seventh-Day Adventists – whose order she is a co-founder – a minority position among contemporary Christians. This article intends to examine the monistic Judeo-Christian thought process and the infiltrations of the dual Platonic thought process in Christian theology and, from there, understand the reasoning behind White’s selected snippets, seeking their motivations and references.