QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES ASMÁTICOS ATENDIDOS NO PROGRAMA DE CONTROLE DE ASMA E RINITE (PROAR)

Autores

  • André Luiz Lisboa Cordeiro Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
  • Aline Dorea Santana
  • Amanda Dias de Oliveira
  • Myrella Gonçalves da Silva Vieira

DOI:

https://doi.org/10.25194/rebrasf.v7i3.1075

Resumo

Introdução: A asma é uma doença inflamatória caracterizada por limitação do fluxo expiratório, o que pode gerar uma redução da capacidade em realizar exercício impactando diretamente sobre a qualidade de vida. Nesse cenário, o atendimento multiprofissional se faz necessário com o intuito de reverter as limitações impostas pela doença e incremento da qualidade de vida. Objetivo:Analisar a qualidade de vida dos pacientes asmáticos atendidos no Programa de Controle de Asma e Rinite (ProAr) de Feira de Santana-BA. Métodos:Estudo de caráter observacional realizado no ProAR, no qual foi analisado a qualidade de vida de pacientes asmáticos antes e após intervenção multiprofissional através do questionário SF-36. Resultados:Foram avaliados 38 pacientes, desses 27 (71%) eram do sexo feminino com idade média de 55 ± 15 anos. Foi verificado melhora com significância estatística dos domínios: capacidade funcional (33±9 para 75±11, p<0,01), limitação por aspectos físicos (81±15 para 41±19, p<0,01), dor (89±13 para            23±15, p<0,01), estado geral da saúde (36±10 para   55±9, p=0,03), vitalidade (22±12 para 78±13, p<0,01), aspectos sociais (33±14 para 56±11, p=0,02), aspectos emocionais (32±10 para 49±9, p=0,04) e a saúde mental (27±13 para 57±9, p<0,01) do SF-36.Conclusão:Com base nos achados, podemos concluir que o atendimento multiprofissional parece estar associado à melhora da qualidade de vida em pacientes asmáticos atendidos no Programa de Controle de Asma e Rinite.

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Publicado

2019-12-16

Como Citar

Cordeiro, A. L. L., Santana, A. D., Oliveira, A. D. de, & Vieira, M. G. da S. (2019). QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES ASMÁTICOS ATENDIDOS NO PROGRAMA DE CONTROLE DE ASMA E RINITE (PROAR). Revista Brasileira De Saúde Funcional, 7(3), 10. https://doi.org/10.25194/rebrasf.v7i3.1075