FILHOS (AS) DE MÃES PRIVADAS DE LIBERDADE: FORMAÇÃO DE VÍNCULO NA CASA DE ACOLHIMENTO
DOI:
https://doi.org/10.25194/rebrasf.v7i1.1014Palavras-chave:
Criança, Institucionalização, Adolescentes, Prisões.Resumo
Introdução: O encarceramento materno pode impactar na vida dos filhos acarretando na mudança do cuidador, da casa, escola, afastamento do convívio familiar, da comunidade e na institucionalização da criança e do adolescente devido ausência de algum familiar que possa assumir a tutela ou guarda. Objetivo: Analisar a vivência de crianças e adolescentes filhos de mães privadas de liberdade em uma casa de acolhimento. Método: Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva com delineamento qualitativo com crianças e adolescentes de 8 a 18 anos. Os dados foram coletados através da observação participante e de entrevista semi estruturada, analisados de acordo com a análise de conteúdo de Bardin e categorizados, resultando em categorias analíticas. Resultados: Emergiram três categorias analíticas: vínculo afetivo, vínculo familiar e vínculos institucionais. Conclusão: Foi possível identificar que as crianças e adolescentes foram institucionalizados devido à situação de privação de liberdade materna, porém as mães encontram-se em liberdade e as crianças e adolescentes continuam institucionalizados e que, apesar do grande desejo de ficar com as famílias, eles preferem ficar na instituição devido a garantia de moradia, comida, escola, segurança e de um futuro melhor.
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