O USO DO CICLOERGÔMETRO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Autores/as

  • Giulliano Gardenghi Fisioterapeuta; Doutor em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; Fisiologista do Hospital do Coração Anis Rassi/GO; Coordenador Científico do Hospital ENCORE/GO; Coordenador Científico do Centro de Estudos Avançados e Formação Integrada/GO; Coordenador do Serviço de Fisioterapia (Lifecare) do Hospital de Urgências de Goiânia – HUGO/GO; Coordenador da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica do Instituto Goiano de Pediatria – IGOPE/GO; Coordenador da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Premium/GO e Coordenador do Curso de Pós-graduação em Fisioterapia Hospitalar do Hospital e Maternidade São Cristóvão/SP – Brasil.
  • Gabriel Costa Souza Fisioterapeuta Pós-graduando em Fisioterapia Hospitalar pelo Hospital e Maternidade São Cristóvão – São Paulo/SP.
  • Lays Paiva Rodrigues Moreira Fisioterapeuta Pós-graduanda em Fisioterapia Hospitalar pelo Hospital e Maternidade São Cristóvão – São Paulo/SP.
  • Letícia de Araújo Volpato de Araújo Volpato Fisioterapeuta Pós-graduanda em Fisioterapia Hospitalar pelo Hospital e Maternidade São Cristóvão – São Paulo/SP.
  • Thaís Aparecida Silva Fisioterapeuta Pós-graduanda em Fisioterapia Hospitalar pelo Hospital e Maternidade São Cristóvão – São Paulo/SP.
  • Valéria Alves da Silva Fisioterapeuta Pós-graduanda em Fisioterapia Hospitalar pelo Hospital e Maternidade São Cristóvão – São Paulo/SP.

DOI:

https://doi.org/10.25194/rebrasf.v7i1.992

Palabras clave:

cicloergômetro, unidade de terapia intensiva, mobilização precoce, ventilação mecânica, respiração artificial.

Resumen

Introdução: Pacientes sob suporte ventilatório em unidade de terapia intensiva (UTI) apresentam diversos efeitos deletérios do imobilismo, entre eles a fraqueza adquirida na UTI. O cicloergômetro surge como alternativa para mobilização precoce nesses pacientes. Objetivo: Esse trabalho tem o intuito de evidenciar as repercussões hemodinâmicas, alterações do sistema musculoesquelético e aplicabilidade do uso do cicloergômetro na UTI. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura, com artigos publicados entre 2009 e 2017, utilizando os seguintes termos para pesquisa: cycle ergometer, intensive care unit, early mobilization, mechanical ventilation, artificial respiration. Resultados: O cicloergômetro utilizado para mobilização na UTI de forma precoce melhora a capacidade funcional, força de quadríceps, gera pequenas alterações no sistema cardiorrespiratório e hemodinâmico, sendo viável e seguro dentro do ambiente hospitalar. Conclusão: O uso do cicloergômetro como mobilização precoce em UTI é seguro, bem aceito pelos pacientes e não gera alterações desfavoráveis nos parâmetros cardiorrespiratórios e hemodinâmicos.

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Publicado

2019-05-02

Cómo citar

Gardenghi, G., Souza, G. C., Moreira, L. P. R., Volpato, L. de A. V. de A., Silva, T. A., & da Silva, V. A. (2019). O USO DO CICLOERGÔMETRO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA. Revista Brasileira De Saúde Funcional, 7(1), 53. https://doi.org/10.25194/rebrasf.v7i1.992