HIPERTENSÃO ARTERIAL: O SABER DE JOVENS QUILOMBOLAS
DOI:
https://doi.org/10.25194/rebrasf.v4i1.713Palabras clave:
Hipertensão, Grupo com Ancestrais do Continente Africano, Comunidades VulneráveisResumen
Objetivou compreender quais os conhecimentos dos jovens quilombolas acercada hipertensão arterial sistêmica. Trata-se de um estudo descritivo de natureza qualitativa, realizado na comunidade quilombola de Monte Alegre no período de maio de 2013 a janeiro de 2014, com jovens de 14 a 25 anos. Para coleta de dados foi utilizado um questionário semi-estruturado. As entrevistas foram gravadas e ocorreram individualmente em ambiente reservado no domicílio dos participantes. Os resultados foram divididos em categorias que compreendem: os conhecimentos sobre a hipertensão, etiologia, formas de controle/tratamento, sintomatologia, características hereditárias e conceituações pessoais sobre a doença. Os sujeitos entrevistados demonstram um conhecimento fragmentado sobre a hipertensão, o que pode ser justificado pelo isolamento geográfico e as dificuldades de acesso aos serviços de saúde. Desta forma, espera-se que as autoridades públicas se atentem para as necessidades básicas das comunidades quilombolas.
Citas
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA; SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO; SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq Bras Cardiol. 2010; 95(1 supl.1): 1-51.
FILHO, CF. Hipertensão Arterial Sistêmica. RBM. 2011; 68(7/8). Disponível em: <http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=4797> Acessado em 29 de junho de 2016.
OIGMAN, W. Sinais e Sintomas em hipertensão arterial. JBM. 2014; 102(5) 13. Disponível em: <http://files.bvs.br/upload/S/0047-2077/2014/v102n5/a4503.pdf> Acessado em 29 de junho de 2016.
MACHADO, MC; PIRES, CGS; LOBÃO, WM. Concepções dos hipertensos sobre os fatores de risco para a doença. Ciência & Saúde Coletiva. 2012; 17(5): 1365-1374.
BEZERRA, VM; ANDRADE, ACS; CÉZAR, CC; CAIAFFA, WT. Comunidades quilombolas de Vitória da Conquista, Bahia, Brasil: hipertensão arterial e fatores associados. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro. 2013; 29(9): 1889-1902. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X2013000900027&script=sci_arttext>
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA. DEPARTAMENTO DE APOIO À GESTÃO PARTICIPATIVA. Política Nacional de Saúde Integral da População Negra: uma política do SUS. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010.
LOPES F. Para além da barreira dos números: desigualdades raciais e saúde. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro. 2005; 21(5): 1595-1601.
FREITAS, DA; CABALLERO, AD; MARQUES, AS; HERNÁNDES, CI; ANTUNES, SLNO. Saúde e comunidades quilombolas: uma revisão da literatura. Rev. CEFAC. 2011; 13(5): 937-943.
SILVA, MJG; LIMA, FSS; HAMANN, EM. Uso dos serviços Públicos de Saúde para DST/HIV/aids por comunidades remanescentes de quilombos no Brasil. Saúde Soc. São Paulo. 2010; 19(supl.2): 109-120.
MANOEL, MF; MARCON, SS; BALDISSERA, VDA. Estratégias educativas para pessoas com hipertensão arterial e diabetes mellitus. Rev. Enferm. UERJ, Rio de Janeiro. 2013; 21(3): 403-8.
PEREIRA, FRL; TORRES, HC; CANDIDO, NA; ALEXANDRE, LR. Promovendo o autocuidado da educação em diabetes na educação individual e em grupo. Cienc. Cuid. Saúde. 2009; 8: 594-9.
CANDEIAS, NMF. Conceitos de educação e promoção em saúde: mudanças individuais e organizacionais. Rev. Saúde Publica. 1997; 31: 209-13.
FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES. Comunidades Quilombolas. Brasília- DF. 2015. Disponível em: <http://www.palmares.gov.br/?page_id=88#> Acessado em 05 de março de 2015.
FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES. Certidões expedidas por Estado. Ministério da Cultura: Brasília. 2010. Disponível em: <http://www.palmares.gov.br/_temp/sites/000/2/download/dpa/crqs-certificadas.pdf.> Acessado em 05 de março de 2015.
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.
ANDRADE, JMO; et al. Influência de fatores socioeconômicos na qualidade de vida de idosos hipertensos. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro. 2014; 19(8): 3497-3504.
SANTOS, ZMSA; CAETANO, JA; MOREIRA, FGA. Atuação dos pais na prevenção da hipertensão arterial: uma tecnologia educativa em saúde. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro. 2011; 16(11): 4385-4394.
LIMA, SCS; ARRUDA, GO; RENOVATO, RD; ALVARENGA, MRM. Representações e usos de plantas medicinais por homens idosos. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2012; 20(4): [08 telas].
SOUZA, ADZ; VARGAS, NRC; CEOLIN, T; HECK, RM; HAEFFNER, R; VIEGAS, CRS. A enfermagem diante da utilização de plantas medicinais no tratamento complementar da hipertensão arterial sistêmica e das dislipidemias. Rev. Min. Enferm. 2010; 14(4): 473-478.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE ATENÇÃO BÁSICA. DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (Cadernos de Atenção Básica, n. 37): 128 p. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_doenca_cronica.pdf > Acessado em 05 de março de 2015.
SOARES, RS; SILVA, JLL; LOPES, MR; MORENO, RF; ALMEIDA, JHA; SOUZA, VR. Estresse e demais fatores de risco para hipertensão arterial entre profissionais militares da área de enfermagem. R. pesq.: cuid. fundam. Online. 2012; (Ed. Supl.): 45-48.
SANTOS, M. Concepções de mitos e relações com a saúde. Bol. Mus. Int. de Roraima. 2014; 8(2): 53-60.
ELIADE, M. Mito e realidade. 6 ed. São Paulo: Editora Perspectiva; 2006, 184 p.
BUXÓ, MJR. Antropologia de la mujer: cognição, lengua e ideologia cultural. 2 ed. Barcelona: Anthropos; 1991. 218 p.
