CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE ÚLCERAS POR PRESSÃO EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.25194/rebrasf.v4i1.709Palabras clave:
Úlcera por pressão, Cuidados de Enfermagem, Unidade de Terapia Intensiva.Resumen
O objetivo deste estudo foi analisar através da revisão sistemática as principais práticas assistenciais de enfermagem para a prevenção de úlceras por pressão em unidades de terapia intensiva. Trata-se de um estudo de revisão sistemática, onde foram avaliados 18 artigos. Os resultados mostraram que o uso de medidas preventivas como: mudança de decúbito a cada 2 horas, uso de colchões piramidais, uso da escala de Braden, dentre outras medidas preventivas podem diminuir as chances dos pacientes desenvolveram úlceras por pressão. Conclui-se que esse potencial problema que é a úlcera por pressão pode ser evitado ou minimizado, pela equipe de enfermagem, fazendo o uso de medidas preventivas rotineiramente. Pacientes internados em unidades de terapia intensiva, tem uma predisposição a desenvolver úlceras por pressão , pois ficam por muito tempo acamados, fazendo pressão em proeminências ósseas, sem ter condições de realizar mudança de decúbito e terminam desencadeando esse tipo de problema.
Citas
COSTA, I. Incidência de úlcera de pressão e fatores de risco relacionados em pacientes de um centro de terapia intensiva. Ribeirão Preto (SP): Universidade de São Paulo; [Dissertação de Mestrado]; 2003.
POLETTI, N; BECCARIA, L. BARBOSA, T. Avaliação do risco de ulcera por pressão em UTI e assistência preventiva de enfermagem. Rev. enferm UERJ. 2014; 22(3): 353-8.
ARAÚJO, T; MOREIRA, M; CAETANO, J. Avaliação de risco para úlcera por pressão em pacientes críticos. Rev enferm UERJ. 2011; 19(1): 58-63.
NEWELL, R; BURNARD P. Vital Notes for nurses: research for evidence-based practice. New Jersey: Wiley Blackwell; 2006.
SIMÃO, C; CALIRI, M. SANTOS. Concordância entre enfermeiros quanto ao risco dos pacientes para úlcera por pressão. Acta Paul Enferm, 2013; 26(1): 30-5.
BORGHARDT, A; PRADO, T; ARAÚJO, T; ROGENSKI, N; BRINGUENTE, M. Avaliação das escalas de risco para úlcera por pressão em pacientes críticos: uma coorte prospectiva. Rev. Latino-Am. Enfermagem. jan-fev de 2015; 23(1): 28-35.
ROCHA, A; BARROS, S. Avaliação de risco de úlcera por pressão: propriedades de medida da versão em português da escala de Waterlow. Acta Paul Enferm. 2007; 20(2): 143-50.
GOMES, G; BASTOS, M; MATOZINHOS, F; TEMPONI, H; VELÁSQUEZ-MELÉNDEZ, G. Avaliação de risco para úlcera por pressão em pacientes críticos. Rev. Esc. Enferm. USP. 2011; 45(2): 313-18.
ARAÚJO, T; ARAÚJO, M; CAETANO, J. Comparação de escalas de avaliação de risco para úlcera por pressão em pacientes em estado critico. Acta Paul Enferm. 2011; 24(5): 695-700.
SERPA, L; SANTOS, V; CAMPANILI, T; QUEIROZ, M. Validade preditiva da escala de braden para risco de desenvolvimento de úlcera por pressão em pacientes críticos. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2011; 19(1): [08 telas].
ROGENSKI, N; KURCGANT, P. Avaliação da concordância na aplicação da escala de braden interobservadores. Acta Paul Enferm. 2012; 25(1): 24-28.
ROGENSKI, N; KURCGANT, P. Incidência de úlceras por pressão após a implementação de um protocolo de prevenção. Rev. Latino-Am. Enfermagem. mar.-abr. 2012; 20(2):[07 telas].
MIYAZAKI, M; CALIRI, M; SANTOS, C; Conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre prevenção da úlcera por pressão. Rev. Latino-Am. Enfermagem. nov-dez de 2010; 18(6): [10 telas].
BRANDÃO, E; MANDELBAUM, M; SANTOS, I. Um desafio no cuidado em enfermagem: prevenir úlceras por pressão no cliente. R. pesq.: cuid. Fundam. Online. Jan-mar de 2013; 5(1): 3221-28.
FERNANDES, M; COSTA, K; SANTOS, S; PEREIRA, M; OLIVEIRA, D; BRITO, S. Risco para úlcera por pressão em idosos hospitalizados: aplicação da escala de waterlow. Rev. enferm. UERJ. 2012; 20(1): 56-60.
SILVEIRA, S; SILVA, G; MOURA, E; RANGEL, E; SOUSA, J. Avaliação das úlceras por pressão por meio da aplicação da escala de pressure ulcer scale for healing (PUSH). R. pesq.: cuid. Fundam. Online. 2013; 5(2): 3847-55.
SANTOS, C; OLIVEIRA, M; PEREIRA, A; SUZUKI, L; LUCENA, A. Indicador de qualidade assistencial úlcera por pressão: análise de prontuários e de notificação de incidente. Rev. Gaúcha Enferm. 2013; 34(1): 111-118.
MARTINS, D; SOARES, F. Conhecimento sobre prevenção e tratamento de úlceras de pressão entre trabalhadores de enfermagem em um hospital de Minas Gerais. Cogitare Enferm. 2008; 13(1): 83-7.
ARAÚJO, C; LUCENA, S; SANTOS, I; SOARES, M. A enfermagem e a utilização da escala de braden em ulcera por pressão. Rev. Enferm. UERJ. 2010; 18(3): 359-64.
COSTA, I. Incidência de úlcera por pressão em hospitais regionais de Mato Grosso, Brasil. Rev. Gaúcha Enferm. 2010; 31(4): 693-700.
LUCENA, A; SANTOS, C; PEREIRA, A; ALMEIDA, M; DIAS, V; FRIEDRICH, M. Clinical profile and nursing diagnosis of patients at risk of pressure ulcers. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2011; 19(3): 523-30.
FIGUEIREDO, M; LUZ, M; BRITO, C; SOUSA, S; SILVA, D. Diagnósticos de enfermagem do idoso acamado no domicilio. Rev. Bras Enferm. 2008; 6(14): 464-9.
FERNANDES, L. Úlcera de pressão em pacientes críticos hospitalizados: uma revisão integrativa da literatura. [Dissertação de Mestrado] Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP; 2000.
World Health Organization. Obesity: preventing and managing the global epidemic – report of a WHO consultation on obesity. Geneva (Suíça) WHO; 2000.
OLIVEIRA, I; COSTA, M; SPEZANI, R. Fatores de risco e o cuidado do enfermeiro na prevenção da úlcera por pressão. Enferm Bras. 2009; 8(5): 280-287.
JORGE, A; DANTAS, S. Abordagem Multiprofissional do Tratamento de Feridas. São Paulo (SP): Atheneu; 2005.