PREVALÊNCIA E FATORES RELACIONADOS A QUEDA EM IDOSOS
DOI:
https://doi.org/10.25194/rebrasf.v4i1.707Palabras clave:
idososResumen
Introdução: O envelhecimento é causado por alterações moleculares e celulares, que resultam em perdas funcionais progressivas dos órgãos e organismo como um todo. No Brasil cerca de 30% dos idosos caem uma vez ao ano. As causas que provocam as quedas são múltiplas e podem ser agrupadas em fatores intrínsecos e extrínsecos. Objetivo: avaliar a prevalência de quedas e seus fatores determinantes em idosos. Métodos: trata-se de um estudo epidemiológico de corte transversal. Amostra foi composta de 50 idosos, com idade igual ou superior a 60 anos. Para a coleta de dados utilizou-se um formulário para avaliar a presença de quedas e dos fatores de risco intrínsecos como sexo, idade, raça, condição de saúde e uso de medicamentos, condição visual, deformidades nos pés, alimentação e historia previa de quedas, equilíbrio, marcha/mobilidade, aspectos psicológicos, e o Questionário Internacional de Atividades – IPAQ. A analise dos resultados foi realizada pelo programa estatístico SPSS 18.0 Resultados: 46,0% dos idosos tiveram médio e alto risco de quedas, 24,0% corresponde aos idosos que caíram 2 ou mais vezes, 28,0% relataram ter caído no ambiente domiciliar, a raça negra é de maior prevalência 72,0% nesta população, dentre as patologias, as de origem cardiovascular sobressaem-se com uma media de 64%, quanto a atividade física os resultados apontam 26% de idosos ativos e não foram encontradas diferenças estatísticas no percentual de queda quando comparados os grupos de sedentários e ativos(P=0,99). Conclusão: conclui-se que houve uma maior prevalência de quedas em idosos com e sem doenças cardiovasculares, alterações neurológicas e alterações de equilíbrio.
PALAVRAS-CHAVE: Quedas/ Atividade física/ Fatores de risco intrínsecos/ idosos
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