Perfil ginecológico e obstétrico, perda de urina e qualidade de vida de idosas com incontinência urinária
DOI:
https://doi.org/10.25194/rebrasf.v10i2.1451Palabras clave:
Incontinência Urinária; Qualidade de Vida; Saúde da Mulher; EnvelhecimentoResumen
A prevalência de incontinência urinária (IU) em mulheres pós-menopausa pode atingir de 30% a 70%, representando um problema mundial de saúde pública. O objetivo deste trabalho foi descrever o perfil ginecológico e obstétrico de idosas com IU, quantificar a perda de urina e avaliar o impacto na qualidade de vida. Trata-se de um estudo quantitativo, de delineamento transversal realizado com idosas vinculadas a grupos de convivência em Santo Antônio da Patrulha/RS. A coleta de dados deu-se através do International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF); de uma entrevista inicial; do King’s Health Questionnaire (KHQ) e do Pad Test de 1 hora. Participaram 25 idosas, com idade média de 70,4 ± 4,4 anos, 60% tiveram parto vaginal e 32% apresentaram prolapso de órgãos pélvicos. Houve predomínio de IU mista (64%), com média de 4,5 ± 8,2 g de urina perdida no Pad Test, e os domínios do KHQ mais afetados foram de impacto da IU (49,6 ± 24) e medidas de gravidade (42,3 ± 22,4). Houve correlação entre o Pad Test e os domínios de percepção geral de saúde (r= 0,51; p= 0,041), sono e disposição (r= 0,59; p= 0,016) do KHQ e frequência (r= -0,48; p= 0,047) do ICIQ-SF. As idosas apresentaram IU leve, e as associações sugerem que quanto maior é a perda urinária, pior é a qualidade do sono e a percepção geral de saúde e menor a frequência das perdas.
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