ONCOFERTILIDADE DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES: UMA REVISÃO DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.25194/rebrasf.v9i2.1448Palabras clave:
Quimioterapia, Radioterapia, Preservação da fertilidade, Criança, AdolescenteResumen
Introdução: apesar dos tratamentos de câncer terem contribuído para o aumento da sobrevida do paciente, as medicações antineoplásicas são tóxicas e podem prejudicar a função reprodutiva de crianças e adolescentes com essa doença. Por isso, a relevância da abordagem da oncofertilização, que compreende técnicas de preservação da fertilização para esse público. Objetivo: analisar o que produções científicas versam sobre a oncofertilidade direcionada a crianças e adolescentes.
Método: revisão da literatura realizada na base de dados Pubmed. Adotou-se como critérios de inclusão: artigos completos, com resumos disponíveis, gratuitamente, nos idiomas português, inglês e espanhol, independente do ano de publicação. E os critérios de exclusão foram: artigos de revisão. A amostra foi constituída de 6 (seis) artigos publicados entre os anos de 2007 a 2019. Resultados: as técnicas de preservação da fertilização mais citadas foram: criopreservação de espermatozoides, criopreservação de embriões e criopreservação de oócitos. Entre os benefícios dessas técnicas, verificou-se a oportunidade de ter filhos biológicos, redução de impactos emocionais decorrentes da possível infertilidade no futuro devido ao uso dos antineoplásicos; e, entre os riscos, que as técnicas de preservação da fertilidade não garantem sucesso para os problemas de fertilidade e podem trazer riscos de metástase. Além disso, devido a questões éticas, os profissionais de saúde precisam oferecer informações para os pacientes e seus familiares sobre os riscos e benefícios dessa tecnologia, pois a tomada de decisão pelo seu uso envolve o profissional, o paciente e a família. Conclusão: as técnicas de preservação da fertilização propiciam benefícios para crianças e adolescentes sobreviventes do câncer, porém, é preciso cautela com o seu uso, haja vista poder representar riscos aos pacientes.
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