ANÁLISE MACRO E MICROSCÓPICA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS AGUDAS EM RATOS UTILIZANDO A PAPAÍNA 2%.
DOI:
https://doi.org/10.25194/rebrasf.v7i1.1068Palabras clave:
Cicatrização, papaína, bioquímicaResumen
A papaína, isolada a partir do látex do mamão verde, é uma proteína globular composta por 212 aminoácidos, têm ação catalítica nas posições Glicina-19, Cisteina-25 e Histidina-159 provocando a quebra de proteínas apenas do tecido desvitalizado. Isto ocorre porque no tecido sadio há uma antiprotease plasmática, α1-antitripsina, que inativa a protease da papaína impedindo que esta afete o tecido sadio. Este processo é chamado de debridamento enzimático e sua importância para a cicatrização está em impedir que o tecido necrótico retarde o processo cicatricial. Além do efeito debridante, na ferida por segunda intenção, há a ação anti-inflamatória, bactericida e bacteriostática. O objetivo deste estudo foi observar, comparar e analisar, macro e microscopicamente, a cicatrização de feridas agudas em ratos utilizando a papaína 2%, colagenase 0,6 U/g e soro fisiológico 0,9%. O procedimento aprovado pela Comissão de Ética no Uso de Animais da Faculdade Adventista da Bahia com o protocolo nº 31/2016, foram utilizados nove ratos heterogêneos Wistar machos que passaram por procedimento cirúrgico gerando feridas de 1 cm2 no dorso, sendo aleatorizados e divididos em três grupos. A eutanásia ocorreu aos 7, 14 e 21 dias para a análise histológica. Durante todo o período de experimento foi possível observar que o grupo de papaína manteve a ferida com boa aparência e com o início do processo cicatricial mais avançado do que os outros grupos. A partir das análises macroscópica e microscópica, e da comparação entre tratamentos conclui-se que a papaína tem propriedades que auxiliam na cicatrização de feridas agudas.
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