ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA PROMOÇÃO DE SAÚDE: PRÁTICA DE EDUCAÇÃO POSTURAL EM CRIANÇAS INSTITUCIONALIZADAS.

Autores

  • Sânzia Bezerra Ribeiro Faculdade Adventista da Bahia FADBA

DOI:

https://doi.org/10.25194/rebrasf.v3i2.641

Palavras-chave:

Criancas Institucionalizadas, escola de postura, Educacao em Saude

Resumo

Resumo: O presente trabalho pretende criar e aplicar um método de educação postural em crianças institucionalizadas. A educação em saúde deve ser iniciada desde a primeira infância. As instituições de educação infantil devem estabelecer, de modo bastante firme, vínculos com serviços básicos de saúde da região em que estão inseridos. Este trabalho tem por objetivo principal mostrar a atuação do fisioterapeuta como promotor em saúde através das práticas em educação postural em crianças institucionalizadas. A metodologia do trabalho inclui uma pesquisa longitudinal tipo qualitativa, uma revisão bibliográfica, e um programa de prevenção promovendo a educação na saúde em crianças institucionalizadas com idade de 4 (quatro) e 5 (cinco) anos, sendo executado através de uma escola de posturas, as crianças foram submetidas a uma jornada de 10 (dez) aulas práticas e teóricas, de forma lúdica, com duração de 45 minutos cada, duas vezes por semana. As crianças foram reavaliadas após o termino do estudo e um ano depois. Tanto na avaliação como na reavaliação as crianças que participaram da escola de postura, retiveram 100% (cem por cento) do aprendizado. Assim percebe-se a importância da criação de uma escola de postura para as crianças institucionalizadas, prevenindo as de futuros desequilíbrios posturais e consequentemente as queixas álgicas.

Biografia do Autor

Sânzia Bezerra Ribeiro, Faculdade Adventista da Bahia FADBA

fisioterapeuta, Professora da FADBA, Mestre em Engenharia da Produção, pos graduada em Saúde Publica e Reeduçãp Postural Sensoperceptiva

 

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Publicado

2015-12-15

Como Citar

Ribeiro, S. B. (2015). ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA PROMOÇÃO DE SAÚDE: PRÁTICA DE EDUCAÇÃO POSTURAL EM CRIANÇAS INSTITUCIONALIZADAS. Revista Brasileira De Saúde Funcional, 3(2), 46. https://doi.org/10.25194/rebrasf.v3i2.641