PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA HANSENÍASE NO BRASIL, 2001-2015
DOI:
https://doi.org/10.25194/rebrasf.v6i3.1010Palavras-chave:
Hanseníase, Casos novos, Detecção, Brasil, Epidemilogia.Resumo
Introdução: a hanseníase é uma doença infectocontagiosa, causada por Mycobacterium leprae, ocasionando lesões cutâneas e neurais. A produção de estudos sobre essa doença poderá contribuir no planejamento e realização de ações que possa contribuir para ao menos a sua redução. Objetivo: analisar perfil epidemiológico da hanseníase no Brasil de 2001 a 2015. Método: estudo ecológico realizado no DATASUS, a partir de dados secundários coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Resultados: o coeficiente de detecção de hanseníase no Brasil no período de 2001 a 2015 reduziu de 26,29/100 mil habitantes (hab) em 2001, para 14,07 em 2015, foi mais elevado na região Norte (77,53/100 mil hab) em 2003, assim como, no sexo masculino em todos os anos, com maior representatividade em 2003 (31,14/100 mil hab). A detecção da hanseníase por exame na coletividade representou o maior coeficiente de detecção (481,54/100 mil habitantes) em 2009, e o tipo paucibacilar (14,85/100 mil habitantes) em 2006. O coeficiente de detecção de pessoas que saem do sistema de saúde após cura da doença reduziu de 214,56/100 mil hab em 2001 para 3,34/100 mil hab em 2015; e aqueles que saem devido ao abandono do tratamento aumentou de 1,61/100 mil hab em 2001 para 185,37/100 mil habitantes em 2015. Conclusão: apesar da detecção da hanseníase ter diminuído no Brasil no período estudado, ainda é elevada, principalmente na região Norte, por isso é preciso intensificar as ações de saúde voltadas para prevenção dessa doença e redução do abandono ao no tratamento.
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