Intercorrências durante o Primeiro Trimestre Gestacional: um estudo de coorte prospectivo

Autores

  • Núbia Samara Caribé de Aragão Universidade Estadual de Feira de Santana
  • Graziele Castro Cirqueira Universidade Federal do Recôncavo Baiano
  • Jerusa da Mota Santana Professora Adjunta da Universidade Federal da Bahia– Bahia, Brasil
  • Cinthia Soares Lisboa Universidade Estadual de Feira de Santana.
  • Djanilson Barbosa dos Santos Universidade Federal do Recôncavo Baiano, Santo Antônio de Jesus – Bahia, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.25194/rebrasf.v6i3.1007

Palavras-chave:

Primeiro Trimestre da Gravidez, Complicações na Gravidez, Cuidado Pré-Natal.

Resumo

Introdução: A gravidez é um processo fisiológico natural compreendido por mudanças quanto aos aspectos físicos, emocionais e nutricionais. O primeiro trimestre gestacional caracteriza-se por adaptações no corpo feminino, espera-se que a evolução aconteça sem intercorrências, entretanto, o período gestacional pode ser acompanhado de alterações patológicas, levando a um desfecho desfavorável. No Brasil, a morbimortalidade materna ainda é considerada elevada, ainda que a maioria das complicações e mortes sejam preveníveis por meio de uma assistência qualificada, adequada a cada período gestacional, para identificação e atendimento precoce das intercorrências gravídicas. Objetivo: Identificar a prevalência e os fatores associados às intercorrências durante o primeiro trimestre gestacional em mulheres atendidas no Sistema Único de Saúde em um município do Recôncavo da Bahia no ano de 2012 a 2013. Material e Métodos: Trata-se de um estudo Transversal aninhado a coorte. Utilizou-se entrevista, avaliação antropométrica, uso do teste Qui Quadrado de Pearson para comparar as proporções de intercorrências na gestação com as seguintes variáveis: tabagismo, etilismo, altura materna, idade materna, número de gestações, escolaridade materna e renda. Resultados: Identificou-se maior prevalência de infecção urinária (20%) e as intercorrências no primeiro trimestre (33,3%), foram associadas à multiparidade (0,046), etilismo (0,018) e tabagismo (0,039). Discussão: De acordo com os resultados percebe-se que o consumo as variáveis estudadas podem estar associadas ao aumento de intercorrências obstétricas. Conclusão: Esses resultados podem subsidiar a atenção à saúde das gestantes, com a intenção de proporcionar uma assistência à saúde qualificada, incentivando a atenção básica a capacitar os profissionais que trabalham com esse público.

 

Biografia do Autor

Núbia Samara Caribé de Aragão, Universidade Estadual de Feira de Santana

Departamento de Saúde.

Enfermeira.

Mestranda em Saúde Coletiva.

Graziele Castro Cirqueira, Universidade Federal do Recôncavo Baiano

Nutricionista

Jerusa da Mota Santana, Professora Adjunta da Universidade Federal da Bahia– Bahia, Brasil

Doutora em Saúde Pública

Cinthia Soares Lisboa, Universidade Estadual de Feira de Santana.

Departamento de Saúde.

Nutricionista.

Mestranda em Saúde Coletiva.

Djanilson Barbosa dos Santos, Universidade Federal do Recôncavo Baiano, Santo Antônio de Jesus – Bahia, Brasil

Doutor em Saúde Pública.

Professor Adjunto da Universidade Federal do Recôncavo Baiano

Referências

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Publicado

2018-12-11

Como Citar

Aragão, N. S. C. de, Cirqueira, G. C., Santana, J. da M., Lisboa, C. S., & Santos, D. B. dos. (2018). Intercorrências durante o Primeiro Trimestre Gestacional: um estudo de coorte prospectivo. Revista Brasileira De Saúde Funcional, 6(3), 40. https://doi.org/10.25194/rebrasf.v6i3.1007