PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SÍFILIS CONGÊNITA NO SEMIÁRIDO BAIANO (2007-2016)
DOI:
https://doi.org/10.25194/rebrasf.v9i2.1439Palavras-chave:
Epidemiologia, Sífilis congênita, Saúde públicaResumo
Objetivo: traçar o perfil epidemiológico dos casos de Sífilis Congênita no semiárido baiano no recorte temporal de 2007 a 2016. Métodos: tratou-se de uma pesquisa transversal, descritiva e quantitativa dos casos registrados no SINAN (Sistema de Informação de Agravo e Notificação). Resultados: o estudo foi composto por 1.932 casos, destacando nas mães a faixa etária entre 21 e 30 anos (50,98%), raça/cor parda (80,21%), zona de residência urbana (80,40%), escolaridade ensino fundamental incompleto (57,08%), sim para assistência ao pré-natal (88,50%), diagnóstico durante o pré-natal (53,98%) e tratamento inadequado (60,18%). Nas crianças destacaram o sexo feminino (52,26%), raça cor parda (81,93%), faixa etária entre 0 a 30 dias (96,63%) e sem presença de sinais e sintomas (89,91%). Conclusão: a Sífilis Congênita consiste em um grave problema de saúde pública na região analisada.
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