APOIO MATRICIAL EM SAÚDE MENTAL E SUAS IMPLICAÇÕES NOS SERVIÇOS DA ATENÇÃO BÁSICA
DOI:
https://doi.org/10.25194/rebrasf.v7i1.1074Palavras-chave:
Saúde Mental, Atenção Primária à Saúde, Equipe de Assistência ao Paciente.Resumo
Introdução: O apoio matricial é uma estratégia de organização e ampliação de serviços de saúde na atenção primária trazendo uma dinâmica multidisciplinar, que vem estimular a produção de novos padrões de interrelação entre equipes e usuários, ampliando o compromisso dos profissionais de saúde com seu processo de trabalho. Objetivo: identificar dificuldades e particularidades relacionadas às estratégias do apoio matricial em saúde mental na atenção básica. Métodos: trata-se de uma revisão sistemática com artigos do periodo de 2010 a 2015, nas bases de dados BDENF, LILACS e MEDLINE. Utilizou-se como descritores “Apoio Matricial”, “Atenção Primària à Saúde” (Primary Health Care), “Saúde Mental” (Mental Health), “Gestão em Saúde” (Health Management). Resultados: foram inclusos 15 artigos que retaram o apoio matricial como ferramenta fundamental no cenário da reforma psiquiatrica, proporcionando maior qualidade nas ações de saúde mental, porém ainda enfrenta diversos desafios. Conclusão: faz-se necessário educação permanente das equipes de Atenção Básica, desconstrução da responsabilização única dos serviços especializados, bem como a possibilidade de aproximação com o usuário, entendendo suas demandas sociais, culturais, sua inserção na comunidade e os papéis exercidos na família, afim de que a terapêutica adotada possa ser o mais sólida e contínua possível.
Referências
MATOS, GC; ESCOBAL, AP; SOARES, MC; HARTER, J; GONZALES, RIC. A trajetória histórica das políticas de atenção ao parto no Brasil: uma revisão integrativa. Rev enferm UFPE on line., Recife, 7(esp):870-8, mar. 2013.
BRASIL. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Diretriz Nacional de Assistência ao Parto Normal. Brasília – DF. Janeiro, 2016. Disponível em: < http://conitec.gov.br/images/Consultas/2016/Relatorio_Diretriz-PartoNormal_CP.pdf>. Acesso em fev. 2017.
CIELLO, C; et al.. Dossiê da Violência Obstétrica: “Parirás com dor”. Parto do Princípio Mulheres em Rede pela Maternidade Ativa. 2012. Pág. 60. Acesso: < https://www.senado.gov.br/comissoes/documentos/SSCEPI/DOC%20VCM%20367.pdf>. Acesso em fev. 2017.
RODRIGUES, DP. Violência obstétrica no processo do parto e nascimento da região metropolitana II do estado do Rio de Janeiro: percepção de mulheres/puérperas. Universidade Federal Fluminense. Escola De Enfermagem Aurora De Afonso Costa. Mestrado Acadêmico Ciências Do Cuidado Em Saúde. Niteroi, 2014. Disponível em: <http://www.repositorio.uff.br/jspui/handle/1/2396>. Acesso em fev. 2017.
OLIVEIRA, AL. Violência Obstétrica: uma análise de suas dimensões nas normativas brasileiras. Universidade De Brasília – UNB. Faculdade De Direito. Brasília, 2016. Disponível em: < http://bdm.unb.br/handle/10483/15883>. Acesso em fev. 2017.
AMORIM, T; GUALDA, DMR. Coadjuvantes das mudanças no contexto do ensino e da prática da Enfermagem Obstétrica. Rev Rene, Fortaleza, 12(4):833-40, out/dez 2011.
MATERNIDADE ATIVA. Violência Obstétrica. Parto do Princípio Mulheres em Rede pela Maternidade Ativa. 2015. Pág. Única. Disponível em: < http://www.partodoprincipio.com.br/viol-ncia-obst-trica>. Acesso em fev. 2017.
FRASÃO, G. Ministério lança protocolo com diretrizes para parto cesariana. Disponível em: < http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/22946-ministerio-lanca-protocolo-com-diretrizes-para-parto-cesariana>. Acesso em fev. 2017.
SILVA, MG; MARCELINO, MC; RODRIGUES, LSP; TORO, RC; SHIMO, AKK. Violência obstétrica na visão de enfermeiras obstetras. Rev Rene. 15(4):720-8, jul-ago 2014.
SILVA, JK; MERCÊS, MC; MESSIAS, JMA; GUIMARÃES, KP; JESUS, LMSB. Violência obstétrica no ambiente hospitalar: relato de experiência sobre incoerências e controvérsias. Rev enferm UFPE on line., Recife, 9(12):1345-51, dez. 2015.
AGUIAR, JM; LUCAS D’OLIVEIRA, AFP; SCHRAIBER, LB. Violência institucional, autoridade médica e poder nas maternidades sob a ótica dos profissionais de saúde. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 29(11):2287-2296, nov. 2013.
GRAMACHO, RCCV; et al. Protocolo assistencial da enfermeira obstetra no Estado da Bahia. Salvador, 2014. Disponível em: < http://ba.corens.portalcofen.gov.br/wp-content/uploads/2014/12/Protocolo_Enfermagem.pdf>. Acesso em fev.2017.
BISCEGLI, TS; GRIO, JM; MELLES, LC; RIBEIRO, SRMI; GONSAGA, RAT. Violência obstétrica: perfil assistencial de uma maternidade escola do interior do estado de São Paulo. CuidarArte Enfermagem; 9(1):18-25, jan-jun. 2015.
ANDRADE, PON; SILVA, JQP; DINIZ, CMM; CAMINHA, MFC. Fatores associados à violência obstétrica na assistência ao parto vaginal em uma maternidade de alta complexidade em Recife, Pernambuco. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 16 (1): 29-37, jan-mar. 2016.
BOCCOLINI, CS; CARVALHO, ML; OLIVEIRA, MIC; PÉREZ-ESCAMILLA, R. A amamentação na primeira hora de vida e mortalidade neonatal. J Pediatr (Rio J). 89 (2):131−136, 2013.
SANTA CATARINA. Lei Nº 17.097, de 17 de Janeiro de 2017. Dispõe sobre a implantação de medidas de informação e proteção à gestante e parturiente contra a violência obstétrica no Estado de Santa Catarina. Janeiro de 2017.
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN Nº 0516/2016. Normatiza a atuação e a responsabilidade do Enfermeiro, Enfermeiro Obstetra e Obstetriz na assistência às gestantes, parturientes, puérperas e recém-nascidos nos Serviços de Obstetrícia, Centros de Parto Normal e/ou Casas de Parto e outros locais onde ocorra essa assistência; estabelece critérios para registro de títulos de Enfermeiro Obstetra e Obstetriz no âmbito do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem, e dá outras providências. Junho de 2016.
REIS, TR; ZAMBERLAN, C; QUADROS, JC; GRASEL, JT; MORO, ASS. Enfermagem obstétrica: contribuições às metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Rev Gaúcha Enferm.; 36(esp): 94-101, 2015.
